O lendário Necronomicon, o professor Van Helsing e o vampiro Drácula, Jack, o estripador, Arthur Conan Doyle e o pai do conhecido H. P. Lovecraft são apenas algumas das figuras com que nos cruzamos ao longo dos três contos que constituem este livro que, seguindo na perfeição a fórmula da escrita de Conan Doyle (apesar de passar deste uma imagem bastante negativa). O mais fascinante nestas histórias, contudo, é a forma como o raciocínio devastador do detective contempla assuntos que, aparentemente, não podem ser explicados pela simples lógica. Afinal, que lógica explica a existência dos vampiros, as crenças de uma sociedade como a Aurora Dourada ou até a veracidade do Príncipe que, no primeiro conto, se diz ter abdicado do seu reino?
Um outro aspecto que me fascinou foi a revelação de alguns aspectos mais emocionais na relação entre Holmes e Watson. Para os mais acérrimos fãs do detective, esta variante poderá ser um pouco invulgar. Eu, pessoalmente, gostei de ver a fria racionalidade de Holmes ceder à tensão, ainda que por breves instantes, para depois renascer da sua própria queda.
Resumindo, uma leitura interessante, ideal para quem aprecia uma boa história de detectives, contos que envolvam elementos de sobrenatural e paranormal, e para os fãs de Sherlock Holmes.
Trouxe este livro da Feira do Livro do Porto, como oferta. Parece que não me vou arrepender :)
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