A aventura de George e Edie continua, na noite de uma Londres paralela onde as estátuas ganham vida e, segundo a sua natureza, podem ser amigas ou inimigas. O caminho, contudo, é duro e as ameaças são constantes enquanto, cada um no seu próprio caminho, procuram a resposta para aquilo que, na verdade, são.
Depois de O Enigma da Esfinge, entrar neste mundo tão diferente, mas com tantos pontos em comum com a realidade torna-se subitamente simples. A escrita do autor, simples e descontraída, puxa o leitor directamente para o interior da história e, à medida que esta evolui, passamos de momentos muito divertidos para uma apreensiva seriedade, como se os próprios sentimentos das personagens nos agarrassem. Junte-se-lhe um ritmo verdadeiramente viciante e o resultado é uma história sem pretensões a obra prima, mas cativante, imprevisível e onde a acção é um elemento que nunca se desvanece.
Pontos altos deste livro continuam a ser (tal como no volume anterior) as pequenas lições que a história vai transmitindo (coragem, fidelidade e amizade são aspectos muito bem explorados ao longo desta história) e a forma como os diferentes tipos de entidades são desenvolvidas, desde as personalidades das diferentes estátuas aos poderes que George e Edie vão descobrindo com o desenvolvimento da sua aventura.
E se este é um livro destinado a um público juvenil, esse aspecto não é, de todo, limitante. A sua escrita bem-humorada e alguns momentos verdadeiramente marcantes (tanto entre o humor como entre a tensão) fazem deste livro uma obra capaz de agradar a gente de todas as idades. Por aqui, aguarda-se com expectativa por Silvertongue, a conclusão desta trilogia.
oi Carla ,tudo bem?
ResponderEliminarVocê sabe me informar se esse livro o espelho negro, ja foi lançado no brasil? e se foi onde posso compra-lo?
Abraços
Olá!
ResponderEliminarNão tenho conhecimento de que tenha sido publicado no Brasil, mas não estou muito informada sobre o assunto.
Pode-mo enviar em pdf?
ResponderEliminarxaninha170273@hotmail.com