quarta-feira, 16 de junho de 2010

Novidade Porto Editora (25 de Junho)

Quem não conhece Zefanias Sforza? Ninguém, é verdade. Mas embora nenhuma rua desta cidade lhe assinale nome, e nem busto ou estátua, a possibilidade de isso vir a acontecer é mais verosímil do que alguns pensam. Zefanias Plubius Sforza, afirmo-o com a dúbia convicção de um mero tabelião de afectos e descasos, foi um cidadão, ou tentou ser, e isso já não é pouco.
Tendo como palco a cidade de Maputo, microcosmos do país que emerge com a proclamação da independência, esta é a estória de uma personagem improvável, tão improvável quanto possível, seus casos, sonhos e atribulações. O leitor perceberá que o excêntrico apelido e a particular idiossincrasia não são o melhor dos aliados num tempo e lugar em permanente ebulição.

O autor
Natural de Maputo, colaborou na imprensa moçambicana e portuguesa. Fundou e coordenou a Gazeta de Artes e Letras da revista Tempo, em 1984.Vive em Portugal desde 1986.
Poeta de reconhecidos méritos, publicou obras tão assinaláveis como Monção, A Inadiável Viagem, Vinte e tal Novas Formulações e uma Elegia Carnívora, Lidemburgo Blues, O Osso Côncavo e outros poemas, Pneuma, O Escuro Anterior. Matéria Concentrada, recolha antológica, sairá brevemente em Maputo.
Intrometeu-se na escrita dramática e o cinema é uma questão que tem consigo mesmo. Está traduzido e antologiado em diversas línguas.
Foi galardoado com o Prémio Nacional de Poesia (Moçambique) em 1995.

1 comentário:

  1. Eu não costumo ler autores portugueses, além dos clássicos, confesso. Mas quem sabe eu não tente agora? hm

    bjs

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