Raptada, de Margaret Wilcox, livro de memórias que a Albatroz publica a 16 de Julho, é a história real da busca desesperada de uma mãe pela filha, raptada ainda criança. Este caso, desencadeado pela diferença entre duas culturas, não deixa de evocar alguns dos mais mediáticos desaparecimentos que são do conhecimento público em Portugal e veicula uma mensagem de esperança: catorze anos depois, a mãe reencontrou a filha.
Em 1977, Margaret Wilcox enfrentou o pior pesadelo de uma mãe – o rapto da filha. O raptor não
era um desconhecido, mas Hadi Senussi, o pai da criança.
Em 1969, numa festa de S. Valentim em Trípoli, na Líbia, Margaret conhece Hadi, um charmoso homem de negócios. Arrebatada pelos modos encantadores do líbio, Margaret aceita casar-se com ele e os dois partem para uma vida de conto de fadas em Espanha. Mas, com o nascimento de Tanya, Hadi transforma-se num autêntico tirano, pelo que, três anos mais tarde, tentando escapar às garras do marido, Margaret foge para Londres com a filha. Enquanto luta para começar uma nova vida, o passado regressa para a atormentar − o marido segue-a e rapta Tanya, dizendo à filha que a mãe tinha morrido.
Raptada conta a longa e dramática viagem de Margaret Wilcox para recuperar a filha, viagem essa que durou catorze anos e a levou a vários lugares do mundo e às partes mais sombrias da mente humana.
Margaret Wilcox nasceu em Sydney. Com a ambição de conhecer o mundo, deixou a Austrália em 1966, onde só regressou passados trinta anos. Fez carreira na indústria petrolífera e do alumínio no Médio Oriente. Ajudou a estabelecer a Al Noor, a primeira escola para crianças com necessidades especiais, no Dubai.
Actualmente, vive em Sydney, onde escreve, participa em escavações de paleontologia e faz trabalho de voluntariado, bem como angariação de fundos para crianças com necessidades especiais.
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