Lá diz o povo que rir é o melhor remédio. E que a brincar se dizem as coisas sérias. E também as patetices, se tudo correr pelo melhor. Este livro levanta assim questões fundamentais para o futuro da humanidade: Os velhotes não deveriam ter o Viagra comparticipado pelo SNS? Se as pessoas das relações virtuais fossem assim tão interessantes estariam mesmo nos chats? Não seria já altura de perdermos a vergonha e abastecermos a nossa despensa de artigos da Sex Shop?
Quando estamos num encontro romântico precisamos mesmo de atender chamadas da treta?
Os autores oferecem-nos esta obra com uma fé inabalável no riso. E com a esperança de que algo para além daquilo que a visão humana consegue enxergar, e a que alguns iluminados dão o nome de oxigénio, possa purificar o sangue, tirar as rugas, combater o stress e até ajudar os leitores a queimar calorias!
Entre os inimigos de Salazar que lutaram de armas na mão contra o Estado Novo destacam-se dois homens: Camilo Mortágua e Hermínio da Palma Inácio ― os últimos revolucionários românticos. A eles se devem os golpes mais espectaculares que abalaram a ditadura. Mas a história da acção directa contra o regime há-de reservar a Camilo Mortágua um capítulo muito especial, pela sua perseverança na luta, ao longo de mais de vinte anos, iniciada, em Janeiro de 1961, com a participação na Operação Dulcineia, comandada pelo capitão Henrique Galvão ― o desvio do paquete português «Santa Maria» ― e prosseguida com o assalto ao avião da TAP, em Marrocos, no mesmo ano, e com a LUAR, de que foi um dos fundadores, até ao 25 de Abril.
Nos últimos anos tem trabalhado na concepção e implementação de programas e projectos de desenvolvimento local, assim como na mobilização de pessoas e grupos socialmente desprotegidos e na animação e organização de comunidades em risco de exclusão.
Presidente da DELOS Constellation, Association International pour le Développement Local Soutenable (1994-2002). Co-fundador e primeiro Presidente da ACVER, Associação Internacional para o Desenvolvimento e Cooperação de Comunidades Rurais. Presidente da APURE, Associação para as Universidades Rurais Europeias. Grande Oficial da Ordem da Liberdade da República Portuguesa
Nesta viragem do milénio, a questão do mar tem menos relação com o exercício da força do que com a informação, o saber, e o desenvolvimento sustentado, que é o novo nome da Paz para qualquer governo responsável. A relação de Portugal com o mar é um dos seus interesses permanentes de conteúdo variável que marca toda a narrativa do trajecto nacional.
Um novo conceito estratégico nacional fundado nas potencialidades do mar | Os Poderes do Estado Português no Mar | A Ecologia do Mar | O Oceano e as Alterações Climáticas | A Economia do Mar | A centralidade do mar nas relações internacionais | Diplomacia do Mar | As Ciências do Mar | A Cultura do Mar.
Uma velha quase analfabeta que rima as palavras em quadras e décimas; uma menina que desperta os apetites sexuais de um tio; uma mulher com medo do escuro; um homem que faz malabarismos com um palito na boca; um galinheiro, um poço, um sobreiro, uma caixinha de cartão. Personagens inesquecíveis e cenários decrépitos de uma história que tem lugar no Portugal do século XXI, num interior esquecido.
Usando uma finíssima ironia e revelando um domínio perfeito da «arte de bem escrever», o autor conta-nos uma história de alentejanos, pobres, rurais, que no fundo se confrontam, num dia-a-dia feito de riso, raiva e desassossego, com problemas que também são nossos: a violência doméstica, o suicídio, o incesto, a desertificação do interior, a crise de valores.
Obrigado pela força;)
ResponderEliminarum beijinho*