Neste romance tão espirituoso quanto poético, Thomas McGuane faz a crónica da ascensão e queda de Frank Copenhaver, um homem profundamente transtornado pela partida da mulher. Vemo-los pela primeira vez nos derradeiros minutos que passam juntos, enquanto ele a leva ao aeroporto. Olhamo-la através dos olhos dele, espectadores de cada gesto, memorizando com ele a expressão mínima ou movimento, antes que ela desapareça para sempre para lá das portas automáticas do aeroporto.Começa então o desvaire de Frank, que arruína os seus negócios, se envolve com as mulheres erradas e deambula pelos relvados da vizinhança em busca de um resquício mínimo de normalidade. E Thomas McGuane situa esta «história de masculinidade em apuros» no Montana – uma terra de cowboys, especuladores, proprietários de gado e corretores de seguros, em que o único consolo são o amor e a pesca.
Thomas McGuane nasceu no Michigan, numa família católica de ascendência Irlandesa. Uma má relação com o pai alcoólico – que mais tarde assombrará os seus romances – e a proximidade ao clã materno – profícuos contadores de histórias – tê-lo-ão feito descobrir cedo que queria ser escritor. Estudou dramaturgia e literatura dramática.
Aos 31 anos o New York Times reconheceu-lhe o «potencial faulkneriano» e mais tarde Saul Bellow referiu-se-lhe como «uma estrela da linguagem». Thomas McGuane é autor de nove romances, três obras de não ficção e duas colectâneas de contos e vive num rancho em McLeod, no Montana.
Depois de Por um Fio, a Quetzal dá continuidade à publicação dos seus romances com Um Céu Sempre Azul.
Não me chamou muito a atenção...
ResponderEliminarBeijinhos e Boas Leituras
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