Depois de ter sobrevivido por um triz à sua mais recente missão, Gabriel Allon, o herói dos serviços secretos israelitas, refugiou-se por detrás dos muros do Vaticano, onde se encontra a restaurar uma das obras-primas de Caravaggio. Mas certa manhã, bem cedo, é chamado à Basílica de São Pedro por monsenhor Luigi Donati, o influente secretário privado de Sua Santidade o Papa Paulo VII. Foi encontrado o cadáver de uma bela mulher debaixo da magnífica abóbada de Miguel Ângelo. A polícia do Vaticano suspeita de suicídio, mas Gabriel não concorda. E, segundo parece, o mesmo se passa com Donati, que receia que uma investigação pública possa vir provocar no seio da Igreja e, por isso, chama Gabriel para que ele descubra discretamente a verdade. Com uma advertência: «Regra número um no Vaticano», diz Donati. «Não faça demasiadas perguntas.»
Gabriel descobre que a mulher morta desvendara um segredo perigoso, que ameaça uma organização criminosa que anda a pilhar tesouros da Antiguidade e a vendê-los a quem oferecer mais dinheiro. Mas não se trata apenas de ganância. Um agente misterioso planeia uma sabotagem que irá mergulhar o mundo num conflito de proporções apocalípticas…
Daniel Silva foi jornalista e trabalhou para a UPI, primeiro em Washington e depois no Cairo, como correspondente para o Médio Oriente. Nesse período cobriu diversos conflitos políticos e a guerra Irão-Iraque. Conheceu a sua mulher, correspondente da NBC, e regressaram aos Estados Unidos, onde Daniel Silva foi produtor da CNN durante vários anos, tendo sido responsável por alguns programas muito populares, como Crossfire, The International Hour e The World Today, entre outros. Em 1997, logo após o êxito do seu primeiro livro, O espião Improvável, Daniel Silva resolveu dedicar-se por completo à escrita, tendo entretanto publicado diversos best-sellers mundiais.
O Washington Post coloca-o «entre os melhores jovens autores norteamericanos de literatura de espionagem» e é com frequência comparado a Graham Greene e a John e Carré. Vive em Washington D.C., com a mulher e os dois filhos.
Em 2009, Silva foi nomeado para o Conselho do Museu do Holocausto dos Estados Unidos.
Sem comentários:
Enviar um comentário