Primavera de 1227. A rainha de Castela desaparece de forma misteriosa. Estranhos boatos correm pelo reino e alguns sugerem até uma intervenção do maligno.
Ignazio de Toledo é convocado por Fernando III, o Santo, à sua corte e incumbe o mercador de relíquias de procurar a rainha, presumivelmente sequestrada pelo conde de Nigredo, um alquimista. Em Córdova, para onde foi convocado, Ignazio encontra um velho magister que lhe fala de um livro que todos procuram e que poderá fornecer-lhe indícios sobre o sucedido. Mas no dia seguinte o velho magister é encontrado morto, envenenado…
MARCELLO SIMONI nasceu em Comacchio (Ferrara), onde vive e trabalha como bibliotecário. Apaixonado por História e Arqueologia, é autor de diversos ensaios históricos e de alguns contos, e as suas obras têm sido entusiasticamente recebidas tanto pela crítica como pelos leitores nos vários países onde têm vindo a ser publicadas.
Já antes de vencer do prestigiado prémio literário National Book Award 2012, o romance A Casa Redonda arrebatara a crítica e os leitores. Por muitos considerado o melhor livro da escritora Louise Erdrich até à data, trata-se de uma obra brilhante
sobre os laços do amor, do ressentimento, da necessidade e das obrigações que unem famílias inteiras.
Narrado através dos olhos de um adolescente, A Casa Redonda funde várias histórias que têm como denominador comum um trágico acontecimento – a violação da mãe de Joe, o protagonista – que, tal como um cubo de Rubik, se transforma à medida que a leitura avança.
A candura de Joe depressa dá lugar à urgência em encontrar o violador da mãe, ao desejo de punição dos culpados, a uma provação e amadurecimento que revelam não apenas outras formas de violência mas sobretudo as ambiguidades do ser humano.
Louise Erdrich abarca neste livro, baseado em vários casos reais mas cujo resultado é puramente ficcional, o trágico, o cómico, um mundo espiritual bem presente nas vidas das suas personagens tão humanas, e uma história sobre um caso de injustiça que mais não é do que um reflexo do que acontece hoje no nosso mundo.
José Jorge Letria pinta neste livro um retrato histórico inédito com Abril ao fundo. Desde as primeiras canções de intervenção aos jornais e à luta clandestina, a irreverência do ZIP-ZIP, a noite de “Grândola, Vila Morena”, passando pela madrugada de Abril, os últimos crimes da PIDE, a descoberta de Angola e o adeus à utopia, em E tudo era possível o autor partilha momentos únicos da História de Portugal com a paixão e o olhar distanciado de quem teve a ventura de testemunhar e de participar em acontecimentos que marcaram este país num período de viragem.
O encontro com José Afonso, as listas negras da PIDE, os sopros de liberdade de Paris, a noite que anuncia a Revolução de Abril, o regresso dos exilados, Angola depois da independência, a geração de jovens que deu o seu melhor em cada dia que passava. Eis as histórias de uma vida que seguem a marcha da História de Portugal, desde o final da década de 60 até aos alvores da década de 80 do século XX.
A Conquista da Terra foi eleito Livro do Ano pelos jornais New York Times, Washington Post e Financial Times e não é para menos. Trata-se de uma obra revolucionária sobre a verdadeira origem da condição humana, apresentada num tom distinto e provocatório, com implicações em campos tão diversos como a antropologia, a psicologia social, a neurociência e a história religiosa.
São várias as perguntas a que Edward O. Wilson, um dos mais proeminentes biólogos e naturalistas de todo o mundo e o mais aclamado herdeiro de Darwin, dá resposta neste A Conquista da Terra.
De onde vimos? O que somos? O que é a natureza humana? Porque existe a vida social avançada? Quais são as forças da evolução social? Para onde vamos?
Baseado numa pesquisa longa e pioneira, o autor defende neste livro que «a origem da humanidade moderna foi um golpe de sorte, bom para a nossa espécie durante algum tempo, mau para o resto das outras formas de vida para sempre.»
Através de uma poderosa teoria da nossa origem, Wilson traça a evolução da vida dosprimórdios até aos dias de hoje e apresenta a explicação mais clara jamais produzida sobre a origem da condição humana.
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