Entrar num museu e descobrir que reacções nos despertam as obras de arte que lá se encontram pode ser uma aventura. E é essa aventura, vivida pela protagonista deste livro, a história deste muito breve, mas muito belo livro. Dirigido aos mais novos, mas igualmente cativante a outros olhos, consegue, de forma simples, mas muito bem conseguida, realçar a forma como uma obra de arte pode influenciar as emoções de quem a observa.
Ora, sendo este um livro sobre arte e as emoções que esta desperta, é inevitável que o aspecto visual seja de especial importância. E, tendo isto em conta, importa, desde logo, realçar a forma como as ilustrações de Peter H. Reynolds se adaptam e complementam o texto, tornando mais completa uma história em que as imagens são tão ou mais importantes que as palavras. Além disso, há uma particularidade interessante, na forma como o ilustrador cria a sua própria versão de algumas obras de arte sobejamente conhecidas, acrescentando quadros concretos à viagem da protagonista através da arte.
Quanto ao texto, bastante breve, é tão simples e acessível quanto seria de esperar, sem cair no erro de se tornar demasiado simplista. Leve e divertido quanto baste, nunca se torna óbvio demais, sendo também esta uma das características que fazem com que este livro não seja apenas cativante para os mais novos.
Trata-se, portanto, de um livro bonito, com uma muito boa conjugação entre texto e imagem e com uma bela visão do que a arte desperta em quem a vê. E, por tudo isto, uma boa sugestão de leitura para crianças... e não só.
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