Quando Rosa Montero leu o diário que Marie Curie começou a escrever depois da morte do marido, sentiu que a história dessa mulher fascinante era também, de certo modo, a sua própria história.
Assim nasceu A ridícula ideia de não voltar a ver-te: uma narrativa a meio caminho entre a memória pessoal da autora e as memórias colectivas, ao mesmo tempo análise da nossa época e evocação de um percurso íntimo doloroso. São páginas que falam da superação da dor, das relações entre homens e mulheres, do esplendor do sexo, da morte e da vida, da ciência e da ignorância, da força salvadora da literatura e da sabedoria dos que aprendem a gozar a existência em plenitude.
Um livro libérrimo e original, que nos devolve, inteira, a Rosa Montero de A Louca da Casa – talvez o mais famoso dos seus livros.
Rosa Montero nasceu em Madrid em 1951 e estudou Jornalismo e Psicologia. Desde 1976 que colabora em exclusivo com o jornal El País, tendo obtido em 1980 o Prémio Nacional de Jornalismo e em 2005 o Prémio Rodríguez Santamaría de Jornalismo, como reconhecimento dos méritos de toda a sua carreira profissional. Figura central da literatura espanhola contemporânea, a sua vasta obra de romancista está traduzida nas mais diversas línguas.
Por A Louca da Casa recebeu o Prémio Grinzane Cavour de literatura estrangeira e o Prémio Qué Leer para o melhor livro espanhol, distinção que também lhe foi atribuída, em 2006, por História do Rei Transparente.
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