Passado num lugar onde a memória colectiva desapareceu e o passado é um território perigoso, que não deve ser visitado e de que não se deve falar, J é uma história de amor estranha e inventiva, terna e aterradora.
Kevern não sabe por que razão o seu pai levava dois dedos aos lábios sempre que dizia uma palavra começada por jota. Não era o tempo nem o lugar certos, e continuam a não ser, para se fazer perguntas. Ailinn também cresceu sem saber quem era ou de onde vinha. Quando se conhecem, Kevern sente-se imediatamente atraído por ela e, apesar de desconfiados por natureza, aquilo que os une é de tal forma poderoso que parecem ter sido feitos um para ou outro.
Juntos, formam um refúgio contra a brutalidade corriqueira deixada por uma catástrofe histórica envolta em desconfiança e negação, conhecida simplesmente como AQUILO QUE ACONTECEU, SE É QUE ACONTECEU. À medida que as ações do casal os vão aproximando cada vez mais do perigo, há uma força desconhecida que os quer manter juntos, custe o que custar. Mas a história de amor que os une pode ter consequências devastadoras para a espécie humana.
«Um novo caminho para o autor: futurista, distópico, aparentemente não o mundo que nós conhecemos. Mas ao espreitarmos pela névoa vemos algo ganhar forma. É horrível. É monstruoso. Leia com os seus olhos e vai ver do que se trata.» Evening Standard
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