Rio de Janeiro, anos 1940.
Quando Guida Gusmão, perdida num amor proibido, desaparece da casa dos pais sem deixar rasto, a irmã Eurídice prometeu ser a filha exemplar, a que nunca faria algo que trouxesse novo desgosto aos pais. E Eurídice torna-se a dona de casa perfeita, casada com Antenor, um bom marido, apesar de tudo, ou apesar do nada em que a vida de Eurídice se tornou.
A vida de Eurídice Gusmão é em muito semelhante à de inúmeras mulheres nascidas no início do século XX e educadas apenas para serem boas esposas. Mulheres como as nossas mães, avós e bisavós, invisíveis em maior ou menor grau, que não puderam protagonizar a sua própria vida.
Capaz de abordar temas como a violência, a marginalização e até a injustiça com humor, perspicácia e ironia, Marta Batalha é acima de tudo uma excelente contadora de histórias que tem como principal compromisso o prazer da leitura.
Martha Batalha, licenciada em jornalismo com especialização em literatura, trabalhou nos principais jornais do Rio de Janeiro. Depois de alguns anos a trabalhar como repórter, abriu a sua própria editora, a Desiderata. Após a publicação de alguns best-sellers, Martha Batalha vende a editora e muda-se para Nova Iorque onde prossegue os estudos e obtém a bolsa Oscar Dystel para um mestrado em edição, área em que trabalha durante algum tempo antes de se dedicar à escrita.
A Vida Invisível de Eurídice Gusmão é o seu primeiro romance.
Martha vive em Santa Monica, Califórnia, com o marido e dois filhos.
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