Há bichos selvagens aos saltos na história da literatura. Do cão de Ulisses à baleia de Jonas, os nossos livros fundadores cercam-nos de animais. Neste Livro Amarelo, Mark Twain e Rudyard Kipling fazem de uma rã saltadora e de um heróico mangusto, os protagonistas de dois contos exemplares. Dois contos que estão longe de ser contos gémeos. O de Mark Twain é marcado por uma viva ironia. O de Kipling, por um amável moralismo. Mas são ambos contos próximos da oralidade: Mark Twain escreve de ouvido; Rudyard Kipling escreve para o ouvido. Dois hinos à leitura numa edição bilingue.
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