sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

Masha e o Urso: O Dia da Compota (O. Kuzovkov)

Desde que deixou de ser um artista de circo, o Urso passou a levar uma vida mais tranquila. Pelo menos, até ao dia em que a Masha entrou na sua vida! Agora, uma das suas ocupações preferidas é fazer compota, mas também aí a irrequieta Masha não está disposta a dar-lhe descanso. Quer brincar, seja com a fruta que o Urso apanhou, seja com os frascos da compota... enfim, com o que estiver mais à mão. Mas, quando a traquinice causa estragos, é inevitável que o Urso fique zangado... e a pequena Masha vai ter de arranjar uma maneira de o compensar. 
Masha e o Urso... duas personagens curiosas e cativantes. Tão cativantes que, ainda que, depois de lidas umas quantas das suas aventuras, não haja, na verdade, muito de novo a acrescentar, continua a ser um prazer voltar a uma destas histórias. Simples, divertidas, com ilustrações muito bonitas e uma história sempre cheia de peripécias, são sempre uma pequena delícia estas pequenas e atribuladas aventuras. 
São também histórias bastante breves e, por isso, é difícil falar da história sem contar demasiado. Desta vez, é a compota o centro dos acontecimentos e basta dizer que o resultado é bastante... doce. O resto é a viagem do costume: um regresso simpático e agradável a uma visão mais inocente do mundo, em que todos os que podem ajudam e a traquinice também serve para aprender uma ou outra lição. E, claro, importa sempre mencionar o facto de ser um livro bonito, em que as imagens dão mais vida o texto, complementando-o e tornando a leitura mais apelativa.
Mais uma vez, e sem surpresas, a impressão que fica deste livro é a de uma história divertida para os mais novos - e de um agradável regresso à infância para quem, como eu, já a deixou para trás há algum tempo. Uma boa história, portanto, e uma boa leitura.

Título: Masha e o Urso - O Dia da Compota
Autor: O. Kuzovkov
Origem: Recebido para crítica

1 comentário:

  1. Depois da tv e da mídia eletrônica, a humanidade ficou mais preguiçosa para ler, quer tudo pronto e já começa a sentir preguiça de ver ou ouvir matérias mais elásticas - quer a história resumida. Não mais se vende livros e vende-se o lixo da música popular. É um tobogã sem limites ou infinito. Aonde iremos parar? Isso posto, sustento que textos curtos como esses citados obtém algum sucesso ainda. Grande abraço. Laerte.

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