A história de uma perda. E uma reflexão sobre a ilimitada capacidade de nos iludirmos.
O mundo anda faminto de qualquer coisa que não sabe o que é. Mãos estendidas, estômagos vazios, gente que morre à espera.
Há Sempre Tempo Para Mais Nada é uma história de perda colectiva e individual, pombos e pilotos suicidas, mosquitos assassinos, macacos raivosos e rostos sem corpo. A extinção pessoal de um viúvo, embalado numa dança de miséria irresistível que faz da distância um pormenor. Uma viagem de Lisboa a Varanasi, na Índia, terra de morte definitiva num tempo em que nem todas o são, onde o viúvo espera consumar, afundada no rio Ganges, a mais triste das despedidas.
Filipe Homem Fonseca nasceu em 1974. Licenciado em Publicidade, é humorista, argumentista, dramaturgo, músico, escritor e realizador.
Notabilizou-se pela sua co-autoria em famosos programas e séries de televisão: Herman Enciclopédia, Major Alvega, Conversa da Treta, Contra-Informação, Inimigo Público, Paraíso Filmes e Estado de Graça, entre muitos outros. É autor de vários documentários, curtas-metragens e telefilmes, como, por exemplo, Só Por Acaso. Além de peças de teatro, escreveu contos, um dos quais publicado na Antologia de Ficção Científica Fantasporto, e assinou ainda um romance, Se Não Podes Juntar-te a Eles, Vence-os. Há Sempre Tempo Para Mais Nada é o primeiro romance que publica na Quetzal.
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