Mais uma vez, Christine Feehan apresenta-nos a obscura sensualidade do mundo dos Cárpatos. Desta vez, a história é a de Byron Justicano, pertencente à raça dos Cárpatos, e de Antonietta Scarletti, a poderosa herdeira de uma influente família de mercadores, e, acima de tudo, destinada a ser a consorte de Byron na sua vida imortal. A sua posição de influência, contudo, coloca Antonietta, célebre compositora vulnerabilziada pela sua cegueira, no centro de uma conspiração contra a sua vida, contando, ainda assim, com a poderosa força de Byron para a proteger.
Depois de contactos anteriores com a obra desta autora, devo dizer que este foi, até ao momento, o livro que mais me cativou. Isto deve-se, em grande parte, ao facto de, entre os complexos enredos familiares dos Scarletti e uma história muito mais elaborada que nos seus outros trabalhos, o aspecto físico e emocional da relação entre os protagonistas não ser tão excessivamente central. Ainda assim, existe uma grande dose de romantismo e de sensualidade ao longo do livro, o que pode, por vezes, tornar-se um pouco cansativo.
De realçar, como grande aspecto positivo, a fascinante história da raça dos Cárpatos, cujas características vamos conhecendo progressivamente, ao mesmo tempo que nos vamos encontrando com a existência de outras raças para lá dos humanos.
Em suma, uma leitura leve, não recomendada aos que não apreciam o romantismo, mas, ainda assim, um bom livro. Apesar dos excessos na área do romance, eu fiquei com vontade de ler mais desta série.
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