quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Jardins Suspensos (Joaquim de Barros Ferreira)

Pequeno no tamanho, mas inefavelmente belo nas palavras. É assim que me ocorre descrever este pequeno livro de poesia que, com a mesma ternura na descrição das paisagens que nas lendas das grandes batalhas, nos dá um reflexo do sonho e do quotidiano trasmontano. E se, na verdade, são poucas as páginas que constituem este livro, cada poema é de uma magia enternecedora, tão simples mas tão completa que é quase impossível não ficar com um sorriso nos lábios a pensar nas suas palavras.
Um Tempo Ido, Na Distância e Terra Prometida são as partes que constituem este livro, cada uma delas com o seu tema principal, mas que varia na diversidade das abordagens que cada poema apresenta. E, se todos eles têm a sua beleza, o meu preferido foi, sem dúvida, Companheiros de Combate, poema que, ao mesmo tempo que nos conta a história dos tempos da luta, nos faz sentir essa presença, a emoção desse mesmo tempo.
Jardins Suspensos foi o meu primeiro contacto com a obra deste autor, mas a simplicidade mágica da sua poesia, tão terna e, ainda assim, tão cheia de significado deixou-me, sem dúvida, com vontade de conhecer mais da obra do autor. Recomendo.

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