Alexandria: a joia de um império que António e Cleópatra vão arrastar na sua queda. Dos amores do Imperator e da rainha do Egipto tinham nascido três crianças. Príncipes efémeros, que cresciam entre o ouro e a púrpura do bairro real juntamente com o seu meio-irmão mais velho, o menino faraó nascido da relação de César e Cleópatra. Quatro crianças com um destino trágico. Com dez anos no momento da tomada da cidade e do suicídio dos pais, a pequena Selena, única sobrevivente desta ilustre família, não esquecerá nunca a aniquilação do seu reino, da sua dinastia, dos seus deuses.
Com sensibilidade e força romanesca, Françoise Chandernagor inicia a narração da vida desconhecida da última dos Ptolomeus neste primeiro volume do tríptico A rainha esquecida.
Françoise Chandernagor nasceu numa família de maçons da Creuse cruzados com descendentes de um escravo indiano. Após um começo de carreira nas altas magistraturas do Estado, dedicou integralmente a sua vida à escrita, a partir de 1993. O seu primeiro romance, A alameda do rei (1981), atingiu 600 000 exemplares de vendas em França e foi traduzido em todo o mundo.
É, desde 1995, membro da Academia Goncourt, presidindo actualmente ao júri do Prémio Goncourt.
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