quarta-feira, 13 de maio de 2009

A Conspiração Sistina (Philipp Vandenberg)

Tudo começa quando, durante as obras de restauro da Capela Sistina, é descoberta a presença de várias letras, de misterioso significado. Esse é o ponto de partida para que se reúna um concílio de eminentes vultos religiosos, bem como de estudiosos, a fim de desvendar o mistério da estranha palavra, aparentemente deixada por Miguel Ângelo nos seus frescos. Por detrás desse enigma, contudo, escondem-se segredos capazes de ameaçar as fundações do catolicismo e, portanto, de uma investigação rotineira parte-se para uma tentativa de abafar o caso e, aí, começam as revelações.
Confesso que me custou um pouco entrar no ritmo deste livro, apesar de tanto o enredo como a época em que se desenvolve me interessarem. Deve-se isso, em grande parte, à forma de escrita do autor que, em alguns momentos, junta uma grande quantidade de informação, de uma forma quase académica, sem que a história avance visivelmente. Por outro lado, a partir da estranheza inicial, é à medida que os diversos segredos são revelados, a vontade de saber mais impõe-se e o livro torna-se viciante, provocando uma leitura rápida até ao culminar num final perturbador.
Em suma, é um boa leitura para aqueles que apreciam a história da arte e da religião e também para aqueles que gostam de divagar pelas ideias de segredos e conspirações. Para mim, foi uma boa leitura, difícil ao início, mas, ainda assim, fascinante pelo seu desenvolvimento e pelos novos conhecimentos de história que adquiri.

1 comentário:

  1. Li este livro em muito pouco tempo (1 ou 2 dias) e considero-o diversão pura. Sem ser uma obra de arte literária tem um enredo envolvente, com boa fundamentação histórica, cheio de suspense, enfim, um livro ideal para férias. Sim , porque ao abordarmos uma leitura destas temos de estar prevenidos para a dificuldade de abandonar o livro. Sente-se sempre aquele frémito "é só mais um capitulozinho"...

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