Bill Compton tem andado distante. Nos últimos tempos, parece ter-se afastado progressivamente de Sookie, embrenhando-se num projecto do qual nada quer revelar. E subitamente desaparece. É então que Sookie recebe a visita de Eric Northman, o superior do seu vampiro, e com ele a notícia de que Bill foi sequestrado... e também que lhe foi infiel.
Nesta terceira aventura de Sookie Stackhouse, Charlaine Harris prova-nos que os seus vampiros continuam em plena forma. Com um enredo completamente viciante, centrado essencialmente na narração dos acontecimentos (que se sucedem a um ritmo incrível), a autora não nos permite o afastamento da história, nem por um momento. Não há momentos parados ou dissertações monótonas. Clube de Sangue é acção pura e simples e, com a sua escrita simples e fluída, Charlaine Harris prova-nos que não é necessária uma linguagem elaborada para contar uma boa história.
Momentos altos deste livro continuam a ser a estranha relação entre Sookie e os seus vampiros e a forma descontraída como a autora nos apresenta, bem no meio do mundo real, as criaturas normalmente enquadradas no mito. Além disso, de livro para livro, e à medida que vamos conhecendo melhor os protagonistas, o enredo torna-se cada vez mais curioso e mais envolvente, com a revelação, entre outros aspectos, dos meandros da hierarquia vampírica.
Aspectos menos bons? Nenhum. Senti a falta, talvez, de um final mais directo, uma vez que, neste livro, a autora nos deixa em suspenso quanto ao que virá a seguir na relação de Sookie com o seu vampiro. Ainda assim, nada que diminua o prazer que foi a leitura deste Clube de Sangue.
Quem começou a ler a saga, sabe o que pode esperar, uma vez que a evolução se tem notado (e falo da história, e não da forma de escrita) de livro para livro. Quem ainda não leu... de que é que estão à espera?
Eu sou fã de Charlaine.
ResponderEliminarDa coleção Southern Vampires, me faltam os dois ultimos, Dead and Gone, e o Dead in the Family.
Até!