terça-feira, 6 de outubro de 2009

O Exílio dos Anjos (Gilles Legardinier)

Valeria, Marc e Stefan são três jovens de origens diferentes, mas com um aspecto comum. Todos eles sonham, desde cedo, com uma capela misteriosa na Escócia, e sempre acreditaram ser real. O que não sabem, contudo, é que, quando se decidem, cada um por si, a procurar a razão de ser desse sonho, e se encontram na sua busca, estão a entrar numa viagem cheia de perigos e de ameaças e que a imagem de um passado distante que vive nos seus sonhos é também a que vai mudar as suas vidas.
Devo admitir, antes de mais, que imaginava um rumo bem diferente na história deste livro. Tendo em conta que aborda a temática da reencarnação, estava à espera (apesar de se tratar de um thriller) de um maior desenvolvimento da teoria científica por detrás da situação dos três jovens. Ainda assim, e este é o grande ponto positivo do livro, não deixa de nos fazer pensar no que seria a vida se fosse real e confirmada a possibilidade de que a memória persistisse após a morte, como uma espécie de comunicação entre almas.
Outros pontos positivos deste livro são a fluidez da escrita, sem grandes descrições, e a forte componente emocional da história, que, (apesar de ser um aspecto que gostaria de ver mais desenvolvido) mesmo nas situações mais paradas, está sempre presente e que atinge o seu clímax num final curioso.
Os aspectos menos bons desta obra centram-se fundamentalmente nalgumas incoerências relativamente ao trabalho científico que é imaginado e nos tais momentos parados que, por vezes, cortam o ritmo de leitura. Por último, uma nota para possível melhoria numa segunda edição: a revisão do livro poderia ser melhorada. Existem algumas gralhas que dificultam a leitura, tornando algumas frases imperceptíveis.
Conclusões: não é uma obra prima, mas tendo em conta que é a primeira incursão do autor pelo thriller, eu consideraria o livro como uma estreia interessante, não particularmente marcante, mas que cumpre os objectivos de entreter o leitor ao longo das suas 300 páginas.

3 comentários:

  1. Á tua opinião vai muito de encontro ao que penso.

    No entanto eu penso que era exigivel mais ao escritor visto ele ter tanta experiencia no cinema e, este livro, ter sido escrito, claramente, com o propósito de ser adaptado ao cinema.

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  2. Estou curiosa em relação a esta leitura e estou com um passatempo no blogue com este livro :)
    abraço

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  3. Olá!
    Eu não conhecia o livro, mas fiquei com imença coriosidade para o ler.
    Se bem que os livros "religiosos" não fazem muito o meu estilo de literatura.
    Não os despreso ( pois tenho uns 3 ou 4 na minha estam-te), mas, não são, simplesmente os livros que mais me despertam o interece.

    B
    http://mil-e-um-mundos.blogspot.com/

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