Inseparáveis desde a infância, Denise e o seu irmão mais velho Nik,partilharam em Los Angeles os sonhos rebeldes de toda uma geração entre o fim dos anos 1970 e o início dos 1980. Desde que recebeu a primeira guitarra que Nik dedicou à música toda a sua existência, embora nunca tenha sido um músico brilhante. Agora, com cinquenta anos, recria e reescreve a carreira e a glória que não teve, trabalhando minuciosa e incessantemente num imenso arquivo pessoal. Denise, por seu turno, lutando contra o esquecimento da mãe, as saudades da filha e as angústias secretas que a atormentam, tenta trazer o irmão para a realidade, ou vice-versa. E quando Ada, a filha, decide fazer um documentário sobre o tio Nik, as vulnerabilidades de cada parecem escalar, destruindo todos os tabus.
Num mundo que celebra o sucesso, o que acontece aos que que nunca atingem o reconhecimento? É a esses – os que se mantiveram no caminho dos seus sonhos e das suas ambições – que este magnífico romance é dedicado – com a máxima justeza.
Com apenas três romances – distinguidos com várias nomeações e prémios (Los Angeles Times Best Book of the West; New York Times Notable Book of the Year, entre outros) –, Dana Spiotta tem sido aclamada pela crítica como uma das grandes vozes da ficção americana dos últimos anos.
Spiotta é professora da Universidade de Syracuse e vive em Nova Iorque com o marido e a filha. Destruir a Prova (Quetzal, 2013) foi o seu primeiro romance publicado em Portugal. Com Stone Arabia a Quetzal dá continuidade à publicação da sua obra.
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