Tudo começa quando, na sua casa ideal de Victorianna, Laurel Gray Hawtorne, sonâmbula, vê um fantasma diante da janela. Sim, um fantasma que lhe aponta para o cadáver na sua piscina. E é tendo por base esta morte inexplicável que se desenrola uma história que é, simultaneamente, um drama familiar e uma espécie de investigação. Para descobrir o que realmente aconteceu a Molly, a criança afogada, Laurel terá de enfrentar muitas das suas memórias e rebuscar o seu passado, para além de fazer as pazes com uma irmã conflituosa e uma mãe que se mantém num mundo perfeito e irreal.
Este é um livro que, inicialmente, custa a assimilar. As oscilações entre o passado e o presente da protagonista são muitas e, por vezes, abruptas, pelo que ao princípio a leitura deste livro pode ser um pouco difícil. A partir do momento em que se apanha o ritmo, contudo, o leitor é puxado para o interior da história, para a confusa vida de Laurel. Com ela, amamos e odiamos algumas personagens, e procuramos juntar as pistas para resolver o seu mistério.
Não será, provavelmente, um livro para todos os públicos. A mistura dos elementos românticos com a questão da morte por explicar poderão tornar este livro um pouco cansativo para quem aprecia uma leitura simples. Ainda assim, com o seu final surpreendente e todos os elementos invulgares que a autoria insere na história (desde a vida miserável de De Lop, uma antiga vila mineira, à peculiar personalidade de Bet Clemmens, a criança que passa uma temporada na casa de Laurel), este é um livro que envolve, que inspira e que vale a pena ler.
Muito bom.
eu gostei muito do livro!
ResponderEliminarbjs**
Olá!!!
ResponderEliminarNão partilho da mesma opinião, apesar de achar o enredo com potencial. Mas é sempre bom ler outras opiniões.
Beijocas