quarta-feira, 15 de abril de 2015

Novidades Planeta

Annabeth está aterrorizada; quando pensava juntar-se de novo a Percy após seis meses de separação, graças a Hera, eis que o Campo Júpiter se prepara para a guerra. 
Enquanto voa com os amigos Jasão, Piper e Leo no Argo II, a jovem não culpa os semideuses romanos por pensarem que o navio é uma arma grega. Com o dragão fumegante como figura de proa, a fantástica criação de Leo não parece nada amigável. 
Annabeth tem esperança de que a visão do pretor Jasão no tombadilho convença os romanos de que os visitantes do Campo dos Bastardos vêm em paz. Mas trata-se apenas de uma das suas preocupações. 
Annabeth transporta consigo um presente da mãe com uma exigência enervante: Segue a Marca de Atena. Vinga-me. A jovem já se sente pressionada pela profecia que envia sete semideuses numa demanda para encontrar – e fechar – as Portas da Morte. Que mais quer Atena dela? 
O maior medo de Annabeth, porém, é que Percy possa ter mudado, que se tenha aproximado demasiado dos romanos! O rapaz ainda precisará dos velhos amigos? 
Como filha da deusa da guerra e da sabedoria a jovem sabe que nasceu para comandar, mas não quer continuar a viver sem ele.

Através da paixão pelo chocolate, Care Santos descreve uma apaixonante viagem no tempo, que atravessa três séculos e o elemento que os une é uma requintada chocolateira branca que pertenceu à filha de Luís XIV, Madame Adelaide. 
Tal como em A Cor da Memória, Barcelona serve de cenário a todo este romance, ou não fosse esta uma cidade com grande tradição chocolateira e que foi um dos primeiros lugares onde o chocolate passou a ser um manjar da aristocracia. 
Desejo de Chocolate conta-nos a vida de três mulheres, que são as narradoras das histórias, e que têm em comum duas coisas: terem vivido em Barcelona e serem donas de uma chocolateira de porcelana branca, cuja inscrição na base tem uma peculiaridade: só cabe nela o conteúdo para três taças. 
Sara: vive no presente e pertence a uma família de grande tradição chocolateira. Seguindo a carreira dos pais consegue que a chocolateira se expanda e orgulha-se de fabricar o melhor chocolate de Barcelona.
Aurora: vive no século o XIX. Filha ilegítima de uma criada que morreu ao dar à luz, foi acolhida pela família burguesa onde a mãe trabalhava, para servir a filha da família que nasceu ao mesmo tempo que ela. Para esta família, o chocolate era um produto proibido. 
Mariana: vive no século XVIII. O marido é fabricante do chocolate mais famoso da cidade, é ele que abastece a corte francesa e inventou uma prodigiosa máquina para fazer o chocolate que todos cobiçam.

Uma intriga avassaladora, cativante e subtil que nos fala do preço do triunfo e de como em certas ocasiões as pessoas mais próximas podem ser as mais nocivas. 
Escrito num registo cinematográfico, é um romance cheio de mistério, que nos leva a acreditar que o destino está traçado, e que prende, até ao fim, a atenção do leitor. 
O Céu Voltou aborda assuntos como o medo da mudança e a dependência de outras pessoas no frágil equilíbrio de algumas vidas. 
Traz ao de cima a superficialidade que existe nas nossas vidas. 
A protagonista, uma modelo, é o protótipo, pois move-se num mundo absolutamente frívolo. 
Patrícia é uma jovem modelo de passarela cuja vida parece marcada pelo êxito. Num voo de trabalho conhece Viviana, sua companheira de lugar, que a adverte para que tome cuidado porque alguém das suas relações deseja a sua morte. 
Incrédula e nada supersticiosa, quando Patrícia regressa à felicidade do lar decide esquecer-se desta recomendação sem fundamento. 
Até que uma série de acidentes fortuitos, que vão afectar o seu trabalho e também a sua vida particular, a levam a procurar Viviana a fim de encontrar uma explicação para estes episódios insólitos.

A vida destas rainhas está longe de ser um romântico conto de fadas.
Ainda que a infinidade de filmes e romances nos tenham mostrado a faceta mais amável dos seus reinados, em geral, foram muito infelizes. 
Todas têm em comum a solidão, o desenraizamento, a nostalgia, a falta de amor e o sofrimento por não conseguir dar um herdeiro ao trono. 
Também partilham a dolorosa perda dos filhos, os fracassos matrimoniais e o sentir-se estrangeiras numa corte onde não eram bem recebidas.
Não tiveram grandes histórias de amor porque os casamentos eram um «assunto de Estado». 
Sissi foi imperatriz contra a sua vontade e adoeceu de melancolia. 
Cristina da Suécia, escandalizou pelo comportamento extravagante e ânsias de liberdade. 
Maria Antonieta e Alexandra Romanov partilham um trágico fim. 
A rainha Vitória de Inglaterra e Eugénia de Montijo assumiram com extraordinária dignidade o seu papel nos momentos mais difíceis. 
Através dos diários pessoais e correspondência familiar, a autora dá a conhecer ao leitor os factos esquecidos pela História destas rainhas, desvendando os segredos da vida e infelicidade destas mulheres. 
Mulheres que não puderam decidir as suas vidas. 
Excêntricas, caprichosas, rebeldes, ambiciosas... por detrás de um mundo de privilégios, riqueza e poder, todas foram mulheres de carne e osso obrigadas a carregar sobre os ombros a pesada carga de um império.

Um livro que vale por todas as lições de filosofia e sabedoria do mundo, escrito por um pensador e filósofo de renome, mundialmente reconhecido.
Um pequeno livro que contém um apelo MAIOR: desfrutar da vida, do presente, priorizando aquilo que para cada um é, de facto, importante.
O ritmo da escrita é impressionante: o autor mergulha mesmo o leitor naquela urgência de uma hipotética hora final de vida. 
O estilo é surpreendente, sem letras maiúsculas, sem separação em capítulos (a urgência da última hora de vida certamente prioriza outros aspectos da vida). 
Um livro que, não só por ser breve, se lê num ápice: a mensagem é-nos tão próxima que será difícil pousá-lo.

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