Vasilisa Dragomir é uma princesa Moroi, destinada a ser, um dia, rainha entre o seu povo. Os Moroi são vampiros mortais, fortemente ligados à magia elementar, e têm como principal inimigo os Strigoi, vampiros imortais e maléficos. Após uma fuga de dois anos, Lissa e a sua guardiã, Rose Hathaway são descobertas e forçadas a regressar à Academia. Mas nem tudo é o que parece e existem poderes ocultos à espreita.
Peguei neste livro sem grandes expectativas. Numa altura em que os vampiros parecem estar na moda e o conceito começa, por vezes, a revelar-se um pouco cansativo, esperava, apesar de ser apreciadora do mito vampírico, que este livro fosse apenas mais um. Não foi, contudo, isso que aconteceu. Richelle Mead apresenta-nos um sistema hierárquico bastante curioso e a ideia de uma escola para a nobreza vampírica (apesar de fazer lembrar, por vezes, o sistema de Harry Potter), não se torna limitante.
Num estilo simples e despretensioso, mas ainda assim bastante complexo na criação da sua história, a autora apresenta-nos personagens interessantes, um enredo envolvente e uma série de revelações interessantes. Além disso, a associação da magia elementar ao vampirismo proporciona um resultado bastante diferente do habitual, e que não deixa de ser um grande ponto a favor.
Trata-se de um livro dirigido a uma faixa etária jovem, daí que certos elementos nos possam parecer desnecessários (nomeadamente o fascínio por compras e outros aspectos comuns da vida adolescente). Mas tendo em conta a idade das protagonistas e o público alvo deste livro, essas referências são, na verdade, bastante justificadas.
Conclusão: não sendo uma obra prima em termos literários, trata-se de uma obra de leitura compulsiva, coerente na sua história e capaz de envolver o leitor nos seus mistérios. Superou em muito as minhas expectativas.
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