No ano em que se comemora o centenário da República, José Jorge Letria surge nas livrarias nacionais com nova obra que tem Portugal como palco e os anos da República como ponto de partida.
O Vermelho e o Verde é um intenso fresco narrativo cuja acção decorre entre 1 de Fevereiro de 1908, dia do regicídio, e o fim do Verão de 1918, ano da gripe espanhola, do fim da Primeira Guerra Mundial e do assassinato de Sidónio Pais, na Estação do Rossio. Neste romance confrontam-se ideias e personalidades, afectos e memórias, sonhos e desaires, republicanos e monárquicos, pais e filhos, e ainda modos distintos e conflituantes de pensar Portugal.
Elegendo como protagonista um jovem civil que combate na Rotunda ao lado de Machado Santos e que mais tarde será ferido na Flandres, integrado no Corpo Expedicionário Português, José Jorge Letria fornece ao leitor uma visão emotiva e dramática de uma época em que Portugal rompeu com um passado de séculos.
As duas cores que se combinam no título do livro, e que são as dominantes na Bandeira Nacional, representam também o confronto entre ideais e afectos, entre seres humanos e as suas visões do mundo. Neste novo romance José Jorge Letria não só revela uma extraordinária mestria narrativa de forte pendor poético mas também a alma incendiária de paixão revolucionária dos protagonistas reais e ficcionais desses anos de sonho, tensão e mudança.
Sobre José Jorge Letria
Jornalista nos mais importantes jornais portugueses e escritor com vasta obra publicada em vários domínios, José Jorge Letria nasceu em Cascais em 1951. A sua obra de poesia e ficção narrativa, teatral e infanto-juvenil está traduzida em mais de uma dezena de línguas, tendo sido distinguida com importantes prémios nacionais e internacionais, com destaque para dois Grandes Prémios da APE, dois Prémios Eça de Queirós – Município de Lisboa, o Prémio Internacional UNESCO, o Prémio Aula de Poesia de Barcelona, o Prémio Plural (México) e o Prix International des Arts et des Lettres (Paris).
Mestre em Relações Internacionais, e autor de programas de rádio e de televisão, exerceu, entre 1994 e 2002, as funções de vereador da Cultura no município da sua terra natal e foi um dos mais destacados nomes da canção política em Portugal, tendo sido agraciado com a Ordem da Liberdade.
Actualmente é Presidente do Conselho de Administração da Sociedade Portuguesa de Autores e membro do Comité Executivo do Conselho Internacional de Autores Dramáticos, Literários e Audiovisuais.
Esta é uma história verdadeira. Marie-Laure Picat não conseguiu vencer o cancro mas em contrapartida saiu vitoriosa da batalha judicial que travou no último ano de vida. Em Julho de 2008 Marie-Laure Picat soube que tinha um raro cancro do fígado. Assim como não teria hipóteses de sobreviver.
Foi então que deu início a uma outra luta. Sabendo que o marido, de quem se tinha divorciado, seria incapaz de tomar conta dos 4 filhos, Marie-Laure deu início a uma tarefa que era aparentemente impossível: encontrar uma família, perto de casa, na sua aldeia de Loiret Puiseaux, a 40 quilómetros de Paris, que gostasse e pudesse acolher os 4 filhos.
Em entrevista ao canal de TF1, Marie-Laure Picat confessou: «quando eu descobri que era doente terminal, sabia que havia uma coisa que tinha de fazer: proteger os meus filhos.» E proteger os filhos significava mantê-los juntos após a sua morte. Marie-Laure Picat não concebia a ideia de separá-los.
Porém, imediatamente as autoridades judiciais expressaram que a decisão final sobre quem cuidaria dos filhos depois da sua morte não seria dela. Na verdade, os serviços sociais franceses diziam-lhe que o máximo permitido seria um casal acolher 3 crianças e, portanto, um dos filhos teria de viver separado dos irmãos.
E assim chegou esta luta chegou à comunicação social. Marie-Laure Picat tornou-se entretanto conhecida em toda a França. Centenas de pessoas começaram a enviar-lhe dinheiro (que ela decidiu colocar numa conta no nome dos filhos) como forma de manifestar a sua solidariedade.
Marie-Laure Picat reconheceu publicamente a influência dos meios de comunicação social na resolução do conflito. «Quis mediatizar o assunto e três semanas depois da história aparecer na imprensa os papéis para formalizar a adopção já estavam assinados», confirmou a autora à comunicação social francesa.
Daí até escrever a sua história foi um passo. Sentindo-se encorajada pelos testemunhos que lhe chegavam de toda a parte, Marie-Laure Picat escreveu A Coragem de Uma Mãe (mais de 65 000 exemplares vendidos, só em França).
«Não sei o que vai acontecer aos meus filhos depois da minha morte. Simplesmente espero que nunca lhes falte amor e que sejam felizes.»│ Marie-Laure Picat
Positivo e repleto de esperança, A Coragem de uma Mãe resume a batalha desta mulher não só contra o cancro mas contra o que considera «um direito essencial que todos os pais deviam ter».
Dezenas de horas de conversas entre Richard Stengel, editor da revista Time, e Nelson Mandela estão agora acessíveis ao mundo em O Legado de Mandela – Quinze lições de vida, amor e coragem.
Durante 3 anos, Richard Stengel acompanhou Mandela para todo o lado, assistiu a várias conferências do líder mundial, viajou com ele, comeu ao seu lado, ouviu-o pensar em voz alta, ajudou-o na sua biografia. Como resultado das longas conversas do autor com esta enigmática figura, da profunda amizade e conhecimento mútuo, eis o livro O Legado de Mandela.
Na obra, que reúne quinze lições de vida, amor e coragem, Stengel revela os princípios que nortearam a vida do maior líder africano de todos os tempos e que, de resto, lhe deram a notabilidade e reconhecimento mundial e relata vários momentos (em sociedade e em família) da vida de Mandela.
Profundamente inspirador, o livro capta a essência deste homem extraordinário, estimula o leitor a olhar para o seu interior, a repensar as coisas que são tomadas como certas e, claro, a contemplar o seu próprio legado.
Sobre O Legado de Mandela
«Não há ninguém que mais admire do que Nelson Mandela. Sábio e comovente, o livro de Richard Stengel capta a verdadeira essência de Mandela tal como tive o privilégio de o conhecer. Ler O Legado de Mandela trouxe-me novas ideias e inspiração. Espero que os leitores consigam o mesmo; senti-me inspirado de novo e estou confiante que os leitores hão-de conseguir o mesmo.» │ Bill Clinton
«O Legado de Mandela faz-nos mergulhar no íntimo de um dos heróis do século. Há aqui lições que podem mudar radicalmente a forma como vive a sua própria vida, e aspirar também a transformar-se num grande herói.» │ Deepak Chopra
Sobre Richard Stengel
Richard Stengel é editor da Time. Colaborou com Nelson Mandela na sua autobiografia, Longo Caminho para a Liberdade, e foi co-produtor do documentário Mandela. Stengel é também autor de January Sun: One Day, Three Lives, a South African Town. É casado e tem dois filhos.
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