Imagens de um lugar distante, algumas pouco mais que pequenos fragmentos, mais que do cenário físico, das imagens que este evoca. Dos usos, dos pensamentos, da alegria e da liberdade, assim como da desolação, da dor, da perda e da morte. Imagens formadas com poucas palavras, mas com gentes e lugares por trás de cada verso são o que oferecem os poemas que constituem este livro.
Num estilo algo elaborado, para poemas que são, nalguns casos, tão breves, o autor evoca imagens por vezes improváveis, outras tão simples que parecem quase alcançáveis. Há todo um país como linha comum a todos os textos, mas a diversidade de abordagens e visões é vasta e cada poema é, por si só, uma nova imagem criada.
Alguns poemas houve mais cativantes que outros. Principalmente nos textos mais pequenos, fica a sensação de uma visão demasiado breve, como um olhar de relance. Ainda assim, há força nas palavras, mesmo nas que constroem imagens mais rebuscadas. E o que fica, no final desta leitura, é principalmente a ideia de um mundo tão distante, mas tão próximo e tão real... que bastaria talvez estender a mão para o alcançar.
; privado, tão privado açúcar o teu coração como uma almofada para os relâmpagos, pequena, sempre a pequena de muitas com o fogo das rolas, a indometacina, mas rara de uma madrugada – tão, por tão larga num regato de óperas senão muito, muito tardiamente o devaneio das uvas pela manhã, a suave manhã da tua pele rasgada por um vento
ResponderEliminarMEU
Amor
Foi o que escrevi, mais recentemente! Um abraço para si!