Um Piano Para Cavalos Altos, de Sandro William Junqueira chega às livrarias em meados de fevereiro. Trata-se do segundo romance deste jovem autor que com O Caderno do Algoz (publicado pela Caminho em 2009) passou a ocupar um lugar de destaque na novíssima literatura portuguesa.
Uma cidadela cercada pela natureza onde os lobos são ameaça. Um muro que serve de barreira. Uma sociedade exemplarmente organizada, anos após um grande desastre. Um governo que sabe que o medo é motor e que legisla música. Uma fábrica que produz empadas e apronta cremações. Um microcosmo familiar onde um filho é amarrado a um piano. Um homem dotado da capacidade de sonhar com aquilo que ainda não aconteceu, mas que é certo ir acontecer. Uma rebelião que se levanta. Um cavalo que não perde elegância. Um corvo que gralhará na hora da sorte.
Um Piano para Cavalos Altos pretende ser uma metáfora de um mundo regido pela ordem, pela disciplina. Uma premente reflexão sobre o poder: o poder do controlo, o poder da comunicação, o poder do corpo.
Sandro William Junqueira nasceu em 1974 em Umtali, na Rodésia.
Retornou em 1976.
Experimentou a música, escultura, pintura. Foi designer gráfico.
Diz poesia.
Trabalha regularmente no teatro como actor e encenador.
Lecciona Expressão Dramática.
Publicou, O Caderno do Algoz (Caminho, 2009), e foi um dos onze escritores da novela policial O Caso do Cadáver Esquisito (Associação Cultural Prado, 2011).
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