domingo, 9 de janeiro de 2011

Novidades Esfera do Caos para Janeiro

A independência de Moçambique, realizada precipitadamente, poderia e deveria ter sido concedida de uma forma radicalmente distinta ― é esta a tese central deste livro.
Numa linguagem simples, na língua que o povo fez, o autor explica-nos em que circunstâncias e por que razão foram cruel­mente abandona­dos e sacrificados milhares de portugueses brancos, negros e mestiços… apenas porque tiveram a infelicidade de nascer em África.
Tendo investigado detalhadamente o pro­cesso da descolonização de Moçambique e tendo vivido os acontecimentos, o autor acusa, revela factos desconhecidos, apresenta argumentos politicamente incorrectos e ideias incómodas, sendo que tudo isto está afinal escorado num manancial de registos documentais talvez ímpar.

SOBRE O AUTOR:
Henrique Terreiro Galha nasceu em Lourenço Marques, em 1922, filho de pais oriundos da Beira Alta. Fez os estudos primários e secundários naquela cidade. De 1941 a 1943 foi funcionário dos Serviços de Fazenda (Finanças) de Moçambique. Ingressou entretanto nos Serviços de Administração Civil de Moçambique com a categoria de aspirante administrativo. Em 1947 foi promovido a chefe de posto administrativo, em 1948 a secretário de circunscrição, em 1958 a administrador de circunscrição e em 1965 a intendente de distrito. Enquanto secretário de circunscrição fez estudos superiores e universitários em Portugal, no Instituto Superior de Ciências Sociais e Política Ultramarina da Universidade Técnica de Lisboa (Curso de Altos Estudos Ultramarinos), e na Universidade de Oxford, Trinity College (Curso de Estudos Coloniais), como bolseiro do British Council de Lisboa. Foi chefe de posto administrativo de Boila (concelho de António Enes) e administrador das circunscrições de Mongincual (distrito de Moçambique) e de Palma (distrito de Cabo Delgado). Desempenhou ainda as funções de intendente nos distritos do Niassa e da Beira, onde esporadicamente assumiu funções de governador de distrito. De 1979 a 1981 foi assessor do Governador de Macau e de 1983 a 1987 foi Director dos Serviços de Administração do Instituto do Comércio Externo de Portugal – ICEP. Publicou em 2005 o livro Moçambique: Memórias de uma vivência abortada.

Um livro, muitas ― muitas vezes, de memórias, de lágrimas, de lugares, também de um amor arrebatador; um luar, os dedos que o escreveram!

A revelação de um autor que, estamos certos, rapidamente entrará no panteão dos poetas consagrados.

SOBRE O AUTOR:
Francisco Eugénio Seixas Trigo viveu com os pais em Luanda até Dezembro de 1974. Trabalha actualmente na área das Instituições Particulares de Solidariedade Social. Vive numa pequena aldeia do concelho de Torre de Moncorvo, já sobre as únicas e deslumbrantes margens do Douro! Hoje, a lua: uma janela oftálmica com os clientes num paliteiro Eberle, brilhante ― suave, suavemente delas, é o que o mais atrai…

Evocando uma célebre expressão de Paulo VI, “África, chegou a tua hora!”, qual será o contributo da filosofia para a reconstrução do conti­nente africano? Esta é a grande questão à qual neste livro se procura respon­der. A confiança profunda do autor nas potencialidades ocultas das sociedades africanas marca o desafio que decidiu assumir: compreender o que falta fazer para que em África se vivam dias melhores de liberdade e de paz.

Com mestria, Muanamosi Matumona alia os dados da história e o rigor do conhecimento prático da realidade africana à cora­gem e ousadia das suas propostas.

SOBRE O AUTOR:
Muanamosi Matumona nasceu no Uíje (Angola) em 1965. Sacerdote católico, jornalista e professor de Sociologia e de Filosofia Africana na Universidade Agostinho Neto e no Seminário Maior do Uíje, estudou filosofia, teologia, comunicação social e sociologia em Lisboa, no Porto e em Roma. É autor de várias obras, entre as quais: Jornalismo Angolano: História, desafios e expectativas (2002); A Reconstrução de África na era da modernidade. Ensaio de uma Epistemologia e pedagogia da Filosofia Africana (2004); Cristianismo e mutações sociais em África. Elementos para uma teologia Africana da Reconstrução (2005); Teologia Africana da Reconstrução como novo paradigma epistemológico. Contributo lusófono num mundo em mutação (2008); Os Media na era da globalização. Para uma sociologia do Jornalismo Angolano (2009).

SOBRE O AUTOR:
Francisco Eugénio Seixas Trigo viveu com os pais em Luanda até Dezembro de 1974. Trabalha actualmente na área das Instituições Particulares de Solidariedade Social. Vive numa pequena aldeia do concelho de Torre de Moncorvo, já sobre as únicas e deslumbrantes margens do Douro! Hoje, a lua: uma janela oftálmica com os clientes num paliteiro Eberle, brilhante ― suave, suavemente delas, é o que o mais atrai…

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