quinta-feira, 6 de julho de 2017

O Tempo das Catedrais - Reminiscências sobre uma Trindade Perfeita

Passou muito tempo desde que os li - a todos - e me apaixonei por um mundo de construtores de catedrais... e vidas que iam muito para além disso. Os pormenores, esses, fugiram com o tempo, mas ficou sempre aquela sensação de espanto ante a leitura, a maravilha de olhar para o passado, ou um passado possível, com todo o fascínio de quem entra num novo mundo. E eis que, este ano, dois dos braços desta minha trindade perfeita - a minha trindade das catedrais - vêm publicados novos volumes. E surge-me o pretexto ideal para relembrar a magia que me tocou ao ler estes livros: Os Pilares da Terra, A Árvore do Céu e A Catedral do Mar.


Comecei com A Árvore do Céu e apaixonei-me às primeiras páginas. Porquê? Harry Talvace, a personagem perfeita, a figura que tantas emoções fortes desperta no primeiro volume desta magnífica trilogia. Pelo caminho, há grandes mudanças, novas personagens a ganhar o protagonismo... surpresas capazes de abalar as fundações da alma. E, no fim, uma saudade que permanece... mesmo passados tantos anos desde a leitura.


Foi também este livro que me levou até aos outros, pois a premissa "construtores de catedrais" nunca mais deixou de me fascinar. E em Os Pilares da Terra encontrei aquilo que procurava: personagens fortes, uma história marcante, todo o fascínio que nunca mais deixei de sentir. Sim, neste caso já há uma sequela antes do livro que está para chegar. E não, ainda não a li. Mas isso... ah, isso é apenas uma questão de tempo.


E quanto a A Catedral do Mar? Bem, a mesma coisa. Comecei-o pela premissa e fiquei por todos os motivos de fascínio que nele encontrei. E, escusado será dizer, saber que há um livro novo à minha espera (apesar da imensa pilha de outros livros que tenho para ler) é algo que me faz muito feliz. Porque não há nada como voltar a um lugar - e a um tempo, neste caso - em que fomos felizes.

Conhecem a sensação? De uma história que, apesar de ser "apenas" ficção, deixou uma marca tão profunda que continua presente, mesmo apesar do passar dos anos? Bem, eu tenho-a com estes livros e é algo de mágico. Por isso, esqueça-se o tempo (ou a falta dele). Se há sequelas à minha espera, eu quero saber o que acontece a seguir. E voltar a perder-me nestas páginas tão mágicas... e tão fascinantes. 

Sem comentários:

Enviar um comentário