quinta-feira, 22 de outubro de 2009

“AS AVENTURAS DE FILIPE SEEMS” REEDITADO EM EDIÇÃO ESPECIAL NUMA CAIXA COM TRÊS VOLUMES E DVD

É já a partir de 27 de Outubro que vai estar nas lojas uma edição especial com a trilogia da série “As Aventuras de Filipe Seems”. O argumento é de Nuno Artur Silva e o desenho de António Jorge Gonçalves. A ASA reedita os três volumes “Ana”, “A História do Tesouro Perdido” e “A tribo dos Sonhos Cruzados” em edição de capa dura com DVD do espectáculo CONSPIRAÇÃO, Desenho Inédito de tiragem exclusiva e Texto Inédito da série.
Filipe Seems é um detective muito particular, que vive numa Lisboa que não existe onde tudo pode existir. A história começa quando Ana Lógica conhece Filipe Seems e lhe mostra a fotografia de uma rapariga igual a ela, que ela não conhecia e quer saber quem é.
Este universo, onde há bicicletas voadoras, e se pode passear de gôndola da Baixa ao Terreiro Do Paço é uma mistura retro e futurista de lugares e tempos de uma Lisboa que cruza múltiplos imaginários.
O livro “Ana”, primeiro volume da trilogia, ganhou em 1993 o prémio de Melhor Álbum Português no Festival da Amadora e os Troféus Mosquito do Clube Português de Banda Desenhada para Melhor Desenhador do Ano e Melhor Álbum de BD Portuguesa e o prémio de Melhor Álbum Português no Amadora Cartoon 94 foi para “A História do Tesouro Perdido”

Sobre “ANA”:
“Nunca mais a avaliação que se possa fazer da BD pensada, escrita e desenhada em português voltará a ser a mesma”
Carlos Pessoa “PÚBLICO”
Sobre “A HISTÓRIA DO TESOURO PERDIDO”:
“O ambiente surreal em que as coisas familiares tomam aspectos/funções imprevistas adequa-se perfeitamente à busca labiríntica que as personagens levam a cabo; cada uma procurando um tesouro privado, e o protagonista não sabendo bem o que procura, apenas que não o consegue encontrar.”
João Ramalho Santos “JORNAL DE LETRAS
Sobre “A TRIBO DOS SONHOS CRUZADOS”:
“Um espantoso acontecimento formal: em primeiro lugar porque serve exemplarmente a lógica do perverso romanesco que o texto coloca em marcha; depois porque os desenhos conseguem criar um perturbante universo visual, a meio caminho entre a vinheta clássica e um gosto de transfiguração que participa de uma sensibilidade eminentemente contemporânea.”
João Lopes DIÁRIO DE NOTÍCIAS

Sobre CONSPIRAÇÃO
Conspiração foi um espectáculo a partir das investigações de Filipe Seems com Marco D’Almeida, Sandra Celas , Kalaf , desenho em tempo real de António Jorge Gonçalves e música de Armando Teixeira. A partir dele foi feita uma gravação, produzida pela BUS, com realização de Pedro Macedo, agora disponivel neste DVD.


Sobre os autores:
António Jorge Gonçalves: Nasceu e vive em Lisboa. O seu trabalho divide-se entre a banda desenhada, o cartoon editorial, o teatro e o desenho digital ao vivo.
Publicou e expôs banda desenhada em Portugal, Austrália, Coreia do Sul, Espanha, França e Itália. Desenha semanalmente um cartoon para O INIMIGO PÚBLICO.
Realizou vários conceitos visuais para peças de teatro, entre os quais O QUE DIZ MOLERO, ARTE, CONSPIRAÇÃO, O DONO DO NADA , A ERVA VERMELHA e COMO FAZER COISAS COM PALAVRAS.
Desenvolveu o projecto SUBWAY LIFE, desenhando pessoas sentadas em carruagens do Metro em várias cidades do mundo.
O Desenho Digital em tempo real é uma das principais actividades nos últimos anos: integrou várias performances em Portugal, França, Alemanha, Japão e EUA com músicos, actores e bailarinos.
Leccionou no IADE, RESTART e UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA.
Nuno Artur Silva: Nasceu em Lisboa (1962). Ficcionista, Fundador e C E O da Produções Fictícias, agência e rede criativa. Foi Director Criativo de HermanZap, Herman Enciclopédia, Contra-Informação, Não És Homem Não És Nada, O Programa da Maria, Paraíso Filmes, Manobras de Diversão, O Inimigo Público, Urgências, Voz, Isto Não É Um Recital de Poesia, É A Cultura Estúpido, A História Devida, Os Contemporâneos, entre outros. Foi Assessor Criativo da direcção de Programas da RTP, 1996/97.
É apresentador e coordenador do programa O Eixo do Mal.
É licenciado em Línguas e Literaturas Modernas pela Universidade Nova de Lisboa e foi professor de Português.

Fonte: Leya

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