Nova Iorque, Aeroporto JFK.
Na cheia sala de embarque, um homem e uma mulher chocam, espalhando as suas coisas pelo chão. Depois de uma discussão normal, recuperam os haveres e cada um segue o seu caminho.
Madeline e Jonathan nunca se viram na vida e é improvável que se voltem a encontrar. Mas, ao apanharem as coisas, trocaram inadvertidamente de telemóveis. Quando se apercebem do engano, já estão a dez mil quilómetros um do outro: ela é florista em Paris, ele tem um restaurante em São Francisco.
Não tarda para que os dois cedam à curiosidade, analisando o conteúdo dos telemóveis. Uma dupla indiscrição, que conduz a uma revelação inesperada: as suas vidas estão ligadas por um segredo que pensavam estar enterrado para sempre...
O julgamento do padrasto da jovem Johana Márquez está prestes a começar. A ele assiste uma grávida Amaia Salazar, a inspectora da Policía Foral que há um ano resolveu os crimes do denominado Basajaun, que semearam de terror o vale do Baztán.
Amaia também reuniu as provas incriminadoras contra Jasón Medina, que imitando o modus operandi do Basajaun assassinou, violou e mutilou Johana, a filha adolescente da mulher.
De repente, o juiz anuncia que o julgamento será cancelado: o réu acaba de se suicidar na casa de banho do tribunal. Face à expectativa e à irritação que a notícia provoca entre a assistência, Amaia é chamada pela polícia: o réu deixou um bilhete de suicídio dirigido à inspectora, um bilhete que contém uma mensagem concisa e inquietante: Tarttalo.
Essa única palavra que remete para a personagem fabulosa do imaginário popular basco desvendará uma trama terrífica que envolve a inspectora até culminar num trepidante desfecho.
QUE O CAOS COMECE!
Aqui, as três únicas regras são:
1. Não tentes fazer coisas bonitas.
2. Não penses de mais (o erro não existe).
3. Continua, seja em que circunstância for.
A mesma criadora de Destrói este Diário e Isto Não é um Livro pede agora aos leitores para explorarem a sensação de se atirarem para fora da sua zona de equilíbrio e ordem – de propósito.
. Ousem entornar líquidos coloridos nas páginas.
. Desenhem no escuro.
. Dêem erros de ortografia criativos.
. Deixem as suas pinturas à chuva e à neve para obterem obras surpreendentes.
. Enterrem e voltem a desenterrar este autêntico cadernos de interditos.
. E não parem, por nenhuma razão.
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