domingo, 22 de maio de 2016

Divulgação: A Profecia, de António Costeira

Naur´Can.
Num passado muito distante, a harmonia da vida trazida à terra pela benevolência dos deuses sob a forma do Livro das Runas, é posta em causa quando a soberba de Davdak, meio homem, meio elfo, exige o Livro só para si. Com o equilíbrio da natureza alterado, e o Livro Sagrado perdido, uma catastrófica ira da natureza e dos deuses envia Naur’Can, a bela capital de Alagosadhar, para as profundezas das areias do deserto, provocando o êxodo do povo para sul em busca do restabelecimento perdido.
Para trás, ficam centenas de anos de existência próspera e pacífica, mas também a esperança, fundamentada numa Profecia que Angolon, o mais sábio dos Dragões, forjou:
«O inverno do mundo será longo. Um dia o Livro abrir-se-á e de um futuro distante virá o Guerreiro que o beijo dos deuses abençoou. Juntos trarão o equilíbrio perdido em Naur’Can»
Angolon ofereceu à humanidade três ovos de Dragão: um para os elfos, um para os Anões, e outro ainda para os homens. Astrid, a sábia maga que durante anos soubera dar bom uso aos ensinamentos do Livro das Runas, soube também distribuir os mágicos ovos de Dragão pelos três povos, juntamente com a Profecia para a qual todos se deviam preparar.
Mas Davdak não desistira ainda de recuperar o Livro das Runas e acrescentara à sua ambição, como vingança do exílio a que fora votado, o domínio absoluto de todos os povos. Depois de centenas de anos a preparar-se, encontrou no reino dos homens terreno fértil e o momento ideal para retomar a sua ambição, fazendo despertar a Profecia.

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