Vinte e cinco anos após a primeira edição, só a citação de Eça envelheceu um século neste resumo, pois Hotel Lusitano continua a retratar-nos por inteiro e, se algumas rugas de expressão tiver, só lhe dão mais charme: são do sorriso.
Os quartos terão agora televisão, haverá um terraço-bar na cobertura, como observa, no prefácio à presente edição, esse americano que quase poderia ser protagonista chamado Richard Zenith. Mas neste Hotel Lusitano, o primeiro romance de Rui Zink, continuamos em casa, ao espelho.
Rui Zink nasceu em Lisboa em 1961. É escritor e professor no Departamento de Estudos Portugueses na Faculdade da Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
Estreou-se como ficcionista em 1986 com a novela Hotel Lusitano e desde então publicou mais de duas dezenas de obras, entre ficção, ensaio, literatura para a infância, BD e teatro. Alguns dos seus livros encontram-se traduzidos para inglês, alemão, hebraico, japonês, romeno, italiano, sérvio, croata e francês. É autor dos seguintes romances e novelas: Apocalipse Nau (1996), A Espera (1998), O Suplente (1999), Os Surfistas (2001,romance interactivo), Dádiva Divina (2004, Prémio Pen Club), A Espera (2007), O Destino Turístico (2008, Prémio Ciranda), O Anibaleitor (2010), e, em co-autoria com António Jorge Gonçalves, as novelas gráficas A Arte Suprema (1997, Prémio do Amadora BD para melhor livro) e Rei (2007).
Para saber mais sobre o autor, consultar: http://www.ruizink.com/
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