Esqueça tudo o que aprendeu sobre a História de Portugal. O melhor da nossa História está na «sabedoria» e na imaginação louca dos nossos estudantes. Afinal, dizem eles, «a Pré-História é a evolução do macaco até ao homem» e «as pessoas eram macacos e, a partir de então, foram-se desenvolvendo, dando origem a novos macacos».
É com citações como estas, rigorosamente recolhidas nos testes de História dos nossos alunos, que se faz esta novíssima História de Portugal em Disparates, livro essencial para professores e alunos, historiadores e ratos de biblioteca, políticos e deputados, ministros da Educação e presidentes da República.
É que a História só se tornou possível como disciplina científica «por intermédio da Pré-História» e «através das bíblias que contavam o passado dos reis e das ruínas dos povos antigos» até hoje. Uma obra para rir, mas também para pensar sobre a educação em Portugal.
Luís Gaivão. É escritor, investigador sobre África, particularmente Angola, agente cultural, humorista.
Nasceu em Luanda, Angola, em 1948, onde viveu até 1960. Em Portugal, fez os estudos secundários, como interno, em colégios da Ordem dos Jesuítas. É licenciado em Filosofia e Humanidades, mestre em Lusofonia e Relações Internacionais e doutorado em Sociologia: Pós-colonialismos e Cidadania Global.
Fez o serviço militar no Comando Territorial de Macau, como alferes de Cavalaria, de 1973 a 1975. Foi professor de Língua Portuguesa e História de Portugal, assessor pedagógico no gabinete do ministro da Educação, cooperante na educação de adultos em Cabo Verde e em projectos de educação
multicultural. Foi adido cultural nas embaixadas de Portugal em Luanda, Luxemburgo e Bruxelas.
É autor de uma dúzia de livros, entre os quais o bestseller História de Portugal em Disparates, agora publicado em versão totalmente renovada e ampliada, e Um Adido Cultural no Luxemburgo (Guerra e Paz, 2011).
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