O Grande Circo Romani não é como os outros. Os artistas vivem precariamente em rulotes e desdobram-se em diferentes personagens, como noutro circo qualquer. São palhaços e acrobatas, mágicos e domadores de animais. A coincidência de um brutal acidente e de um crime tenebroso que tem por vítima Pavarotti, o burro cantor, dá início a uma incursão pelas peculiares figuras deste circo familiar e pelas desconcertantes impressões de um adolescente um bocado cigano, e por isso estigmatizado. Ele sonha vir a ter uma mota para fazer o número do poço da morte, espia o corpo nu da trapezista e anseia pela chegada do dia em que será capaz de fazer gemer as mulheres - como um homem a sério.
Manuel Jorge Marmelo nasceu em 1971, no Porto. É jornalista desde 1989 e estreou-se na literatura em 1996 com o livro O Homem Que Julgou Morrer de Amor. Os mais de vinte títulos que tem publicados incluem romances, crónicas, livros infantis e contos. Conquistou, em 2005, o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco com o livro O Silêncio de um Homem Só. É o autor de, entre outros, Aonde o Vento me Levar e As Mulheres Deviam Vir com Livro de Instruções, em breve disponíveis na Quetzal, que já publicou As Sereias do Mindelo, Uma Mentira Mil Vezes Repetida, O Amor É para os Parvos e agora Somos Todos um Bocado Ciganos.
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