James (Jim) Dixon é um jovem professor universitário de história medieval aborrecido com o seu trabalho e lutando por sobreviver a uma sociedade burguesa e provinciana. Nasvárias frentes – superiores hierárquicos, colegas, alunos, namoradas – os equívocos, as maquinações, os malentendidos, os favoritismos (também exercidos por ele próprio) concorrem para o seu tormento. Jim fuma e bebe em demasia e dirige-se à desfilada para um ponto de ruptura.Jim terá a sorte de conseguir escapar às armadilhas das circunstâncias, libertar-se, sair por cima. Mas quão livre será o novo Jim?
Uma obra-prima sobre o homem em conflito com uma realidade ilegível, uma comunicação deteriorada por jogos, um ego imperscrutável, e uma sociedade repressiva.
Considerado por Christopher Hitchens o livro mais divertido da segunda metade do século XX e, por Toby Young, o melhor romance cómico do século XX, A Sorte de Jim é uma hilariante sátira da vida académica britânica e um marco na literatura do pós-guerra.
Kingsley Amis (Londres, 1922-1995) foi romancista, poeta, crítico e professor. Militou no Partido Comunista e dirigiu várias publicações. Participou na Segunda Guerra Mundial. Pai de Martin Amis, é um dos grandes escritores ingleses do pósguerra, surgidos do seio dos Angry Young Men – Jovens Revoltados. Foi galardoado com o Booker Prize em 1986.
Esquerdista enquanto jovem, Kingsley Amis foi-se aproximando gradualmente de um conservadorismo crítico dos costumes contemporâneos. Em 1990, foi investido Cavaleiro.
Com a publicação de A Sorte de Jim a Quetzal dá início a uma série dedicada às obras de Kingsley Amis.
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