Entre a realidade e a ficção, um romance sobre um dos maiores flagelos da humanidade – o cancro.
Durante um ano, Luís Pedro Cabral deambulou pelo coração do IPO, Instituto Português de Oncologia, cidade dentro da cidade. Ali, lutam contra a doença esses valorosos soldados, os doentes. As histórias deles entrecruzam-se com a história familiar do autor, pois também a «sua» mulher se viu forçada a travar esta luta, encontrando-se hoje no estádio IV da doença, o mais grave.
Estas são as vidas de personagens reais, de carne e osso, saídas de um sítio em que ninguém quer entrar, mas onde, apesar de tudo, a esperança ainda existe. Um carteirista que já só pensa em se reformar, um luthier cujos violinos encantaram plateias em todo o mundo, um forcado a enfrentar agora a mais vil besta, uma menina obrigada a crescer, uma mulher indomável e um médico perdido.
Que têm em comum? O cancro.
Luís Pedro Cabral. Nasceu em Lisboa, em 1969. É jornalista de formação, tendo começado a sua actividade profissional n’O Independente, praticamente desde a sua fundação, onde permaneceu 12 anos, mais coisa, menos coisa. É, há largos anos, freelancer, colaborador do Expresso e da Visão e editor da agenda cultural de Idanha-a-Nova, um dos seus oásis predilectos. Publicou reportagens em
variadíssimas partes do mundo, em inúmeros jornais e revistas nacionais e internacionais. Tem igualmente vários contos publicados na revista Egoísta. Detesta rebanhos que envolvam pessoas e tiques urbanóides em geral. São muito raras as oportunidades que perde para viajar. Tem três filhas: a Sofia, a Rosa e a Salomé.
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