O tema Opus Dei tem suscitado sempre curiosidade na opinião pública. Contam-se décadas de investigação, de reportagens jornalísticas e literárias, sem uma efectiva pacificação dos ânimos públicos, que se reacendem quando as questões surgem, de novo, nos meios de comunicação social. Este ensaio contém uma resposta objectiva, elaborada a partir de dentro, às diferentes perguntas que jornalistas têm feito ao longo dos anos à instituição.
Pautando-se por textos do fundador e do Magistério da Igreja, localiza e demonstra a origem dos atritos internos e desvios que se foram instalando entre a doutrina proclamada pelo fundador e a estrutura laical institucionalizada. Este livro contém um ensaio sobre a espiritualidade do Opus Dei nestas duas vertentes: a do carisma fundacional e a dos mecanismos que têm contribuído para o seu obscurecimento ao longo dos tempos.
Eugénia Tomaz: Nasceu em Lisboa a 1 de Setembro de 1957. Conjuga na sua actividade profissional a fisioterapia, as artes plásticas, a escrita e o ensino, num dinamismo multidisciplinar. Como pintora, realizou várias exposições individuais e colectivas. Frequentou o curso de Conservação e Restauro de Pintura no Instituto de Artes e Ofícios da Universidade Autónoma de Lisboa. Iniciou a sua actividade como ensaísta no ano 2000 e conta com algumas publicações literárias. Colaborou com a revista do Instituto de Artes e Ofícios da Universidade Autónoma de Lisboa, A Arte do Ofício.
Na área da comunicação social, foi colaboradora do jornal diocesano de Lisboa Voz da Verdade e do jornal da Santa Sé L’Osservatore Romano de 2010 a 2013. Conta, ainda, com alguns artigos de opinião publicados na revista Grande Reportagem. Tem realizado várias conferências com o objectivo de promover uma renovação de linguagens entre Ciência e Religião.
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