Bree tem apenas catorze anos e acaba de ter o seu primeiro
encontro… com o melhor amigo. Mas, apesar de gostarem um do outro, Bree não tem
a certeza de que Ty seja a pessoa certa para ela. E há outros que querem conhecê-la melhor.
Talvez demais. Quando um rapaz que conheceu no autocarro é preso e
afirma que ela é namorada dele, Bree dá por si metida em sarilhos. Mas talvez
falar baste para resolver a situação. Afinal, ela só tem catorze anos… e a vida
toda pela frente.
Um dos aspectos mais relevantes neste livro é a sua
brevidade, que é em parte boa e em parte não tão boa. A parte boa vem do facto
de, ao ir directa ao assunto, a autora construir uma leitura leve e envolvente.
A parte menos boa vem da sensação de que tudo parece um pouco apressado. Bree é
uma rapariga normal, sim, mas teria sido interessante saber um pouco mais sobre
ela, principalmente uma vez que as suas indecisões fazem parte do que é ser-se
adolescente. E, quanto ao rapaz do autocarro… havia uma história interessante
sobre ele, à espera de ser contada.
Sendo principalmente sobre os dilemas de uma adolescente,
grande parte do que acontece na história de Bree é… bem, a vida normal. Mas é
bastante interessante conhecer essa normalidade – a relação com a família, as
conversas com Ty, os pequenos vislumbres do amor que espera florescer… Sim,
tudo isso pode ser contado de forma muito breve, mas é também bastante
cativante. E é por isso que teria sido bom saber mais sobre tudo isto – porque tudo
e todos parecem cheios de potencial.
A soma de tudo isto é simples: uma leitura leve e rápida,
com personagens interessantes e uma história bonita e envolvente. Um pouco
curto, é verdade. Mas, no essencial, uma boa leitura.
Título: Just Fourteen
Autora: Sherry Raby
Origem: Ganho num passatempo
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