segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Novidade Quetzal


«Ao contrário de quase toda a actual poesia portuguesa sobre poesia, não se trata de um auto-encarecimento do poeta: o objecto é que polariza a atenção. Ora, é este mesmo tremor sagrado da descoberta que vemos (…) propagar-se a um simples olhar sobre a mão, a uma simples manhã sentida em estilo de Braque, a certos momentos citadinos ainda reminiscentes de Cesário Verde.»
Óscar Lopes, 1964


«O que faz todo o  interesse da poesia de Vasco Graça Moura é precisamente este jogo complexo e enredado, feito de cedências, recusas, medo, timidez e agressividade, em que o autor deseja atingir a mais serena evidência poética num estilo que poderíamos designar em termos vulgares de “como quem não quer a coisa”. Só que a “coisa” trabalha o texto em todos os seus níveis e incidências. (…) O fio dourado de uma puríssima poesia.»
Eduardo Prado Coelho, 1994

Vasco Graça Moura, poeta, ficcionista, ensaísta e tradutor, foi advogado, secretário de Estado, director de Programas do Primeiro Canal da RTP, administrador da Imprensa Nacional  - Casa da Moeda, comissário-geral para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, comissário de Portugal para a Exposição Universal de Sevilha e comissário de Portugal para a exposição internacional «Cristoforo Colombo, il naviglio e il mare». Dirigiu o Serviço de Bibliotecas e Apoio à Leitura da Fundação Calouste Gulbenkian. Colabora regularmente com a televisão, a rádio, jornais e revistas. Foi deputado ao Parlamento Europeu de 1999 até 2009. Entre os inúmeros prémios literários que recebeu, contam-se o Prémio Pessoa (1995), o Prémio de Poesia do Pen Clube (1997), o Grande Prémio de Poesia da APE (1997) e o Grande Prémio de Romance e Novela APE/IPLB (2004). Foi galardoado em 2007 com o Prémio Vergílio Ferreira e com o Prémio Max Jacob de poesia estrangeira e, em 2008, com o Prémio de Tradução do Ministério da Cultura italiano pelas suas traduções de Dante e de Petrarca.

Sem comentários:

Enviar um comentário