Contributo fundamental para a história do figurino em Portugal deixado pela pintora, figurinista e cenógrafa Vera Castro. Além dos depoimentos dos vários intervenientes na construção de um espectáculo, o Papel da Segunda Pele reúne um fascinante conjunto de imagens de figurinos em espectáculos de teatro, dança e ópera.
Vera Castro partilha assim com o leitor “o modo de pensar, o saber, as peque-nas histórias de uma história maior, de percursos exemplares de paixão, de dedicação e partilha”.
Vera (Barroso de Morais e) Castro nasceu em Luanda em 1946. Estudou gra-vura e pintura, em Lisboa, tendo estagiado, em Paris, na área do desenho grá-fico para tecidos. Em 1991, é requisitada ao Ministério da Educação para fazer parte da renovação científico-artística do Departamento de Teatro da Escola Superior de Teatro e Cinema. Pintora, ilustradora, cenógrafa e figurinista emé-rita, deixou a sua marca estética nas artes performativas em Portugal.
Recebeu importantes prémios e nomeações. Faleceu em Lisboa (8/2/2010).
Um livro de fotografia, de emoções e momentos, sobre um conjunto notável de artistas moçambicanos, trabalhando nos seus respectivos ateliers.
Não sendo um catálogo, contém um conjunto fundamental de textos, cujos autores têm, de algum modo, uma ligação ao artista e ao seu processo criativo, captado com inigualável mestria pelo fotógrafo Luís Abélard.
Catálogo da Exposição Warhol TV, apresentada no Museu Colecção Berardo, entre 26 de Julho a 14 de Novembro de 2010.
Contributo fundamental para o entendimento da actividade do notável artista Andy Warhol no domínio da televisão, reúne um ensaio e um conjunto de entrevistas da autoria de Judith Benhamou-Huet, também comissária da exposição. O catálogo inclui ainda um ensaio de Vincent Fremont e excertos de entrevistas e textos do artista, sendo profusamen-te ilustrado com fotogramas, vários deles inéditos, dos programas de televisão dirigidos por Warhol, bem como de anúncios publicitários em que ele próprio é protagonista.
Catálogo da exposição Algumas Obras a Ler. Colecção Eric Fabre, apresentada no Museu Colecção Berardo, entre 31 de Maio e 29 de Agosto de 2010.
Reunindo um conjunto de ensaios, textos e imagens das obras reunidas na exposição com o mesmo título, aborda um conjunto de questões fundamentais sobre a relação entre procedimentos da edição e procedimentos das artes plásticas.
Em cada conto, a personagem central identifica-se, de certa forma, com uma deter-minada árvore que fez parte integrante da sua história de vida e que é, em muitos casos, um alter-ego ou um reflexo vivo dessa mesma personagem.
São contos sobre a condição humana — sobre homens e mulheres em momentos particularmente difíceis das suas vidas: momentos de mudança, de indecisão, de an-gústia, de conflito interior, de luta para vencer forças adversas vindas do exterior e, sobretudo, do interior da memória.
São, se assim pudermos vê-los, homens e mulheres-árvores enraizadas num passado sempre presente, mas cujos ramos se alongam — até à exaustão e à dor — para al-cançarem o azul.
Esta é a segunda edição do único livro de contos escrito por uma das mais importan-tes autoras portuguesas de livros infantis e juvenis.
Depois de um naufrágio, duas crianças aprendem a sobreviver numa ilha deserta nos mares do Sul. Este é o argumento base de um dos romances mais vendidos da literatura inglesa. Desde que apareceu em 1908, esta obra tem tido edições sucessivas no Reino Unido e Estados Unidos.
A adaptação ao cinema, no filme que lançou Brooke Shields, celebrizou ainda mais o livro. Uma obra que é um excelente romance de viagens e aventuras transforma-se num clássico.
Henry De Vere Stacpoole era amigo pessoal de Oscar Wilde. Médico embarcadiço, fazia todas as carreiras do Índico e Pací-fico. Escreveu uma longa série de romances ambientados nos mares do Sul. A Lagoa Azul teve um tal sucesso que o autor acabou por escrever oito continuações.
A Casa na Rua das Mangas conta a história de Esperanza Cordero que vive num bairro problemático. Esperanza não quer fazer parte desta dura realidade nem aceita as baixas expectativas que o mundo tem para ela.
É uma história de força, de uma rapariga que quer traçar o seu próprio destino apesar das dificuldades.
Sandra Cisneros nasceu em Chicago em 1954.
Trabalhou como professora e directora artís-tica mas é como escritora que é mundialmen-te conhecida..
“Fazer um verso em direcção contrária
ao pensamento que quer recordar.
Um verso que prediga que as suas sílabas
são só a sutura de uma história
que o poeta não sabe que viveu.”
Carlos Contreras Elvira nasceu em 1980 em Burgos, Espanha. Licenciado em Humanidades e autor de vários livros de poemas de onde organizou esta antologia, com que se apresenta a sua poesia ao público português. Pela sua obra venceu já vários prémios, entre os quais o Prémio Martin Garcia Ramos, o Prémio Leonor de Poesia e Prémio Letras Jovens Castilla Y León.
Publicado em 1973 na colecção de poesia da Arcádia e já reeditado sete vezes, vê aqui a oitava edição, celebrando o ressurgimento da colecção que nos apresentou, além de David Mourão-Ferreira, Nuno Júdice, Fiama Hasse Pais Brandão, Joaquim Manuel Magalhães e tantos outros impor-tantes autores.
Nas palavras do prefaciador, Vasco Graça Moura, “podemos considerar esta obra um grau mais avançado, na senda do erotismo, daquela “arte de amar” que era já o subtítulo de Infinito pessoal e ao mesmo tempo um acentuar vivencial daquele sentimento da efemeridade de tudo que já marcava profundamente a melancolia elegante das fascinações que se ex-primiam no cosmopolitismo visionário de Do tempo ao coração.”
“Tendo em conta o nível de abertura do actual sistema global de comércio, os gran-des resultados em termos de crescimento já não derivam de mais incrementos no acesso dos países em desenvolvimento aos mercados dos países ricos. O verdadeiro desafio para o futuro é como tornar a rede cada vez mais apertada da regulamenta-ção do comércio internacional compatível com as necessidades de desenvolvimento.”
Estas são algumas das reflexões do economista de referência Dani Rodrik que, ao lon-go deste livro, defende como é que os países pobres se tornam ricos: não por segui-rem o que fazem os seus antecessores, mas antes por ultrapassarem as suas limita-ções específicas. Embora a globalização possa ser benéfica para os países que estão a tentar sair da pobreza, o seu sucesso normalmente implica que sigam políticas que sejam adequadas às suas necessidades locais, em vez de obedecerem ao que é estipu-lado pela globalização internacional.
Neste Gene, Célula, Ciência, Homem reúnem-se os seus mais interessantes textos sobre o cancro, a genética, o Popeye e as trilobites, entre outras ques-tões tanto científicas como sobre super-heróis. A estes acrescentam-se as suas mais importantes entrevistas, onde a clarividência do seu pensamento é também patente.
Várias vezes entrevistado, surpreende o leitor pelo olhar clínico – não fosse ele médico – mas ao mesmo tempo abrangente com que analisa as mais vari-adas questões.
A genética e o ambiente, o ADN ou a clonagem no Gene; o cancro e todas as suas ramificações na Célula; uma curta mas tão incisiva reflexão sobre genéti-ca, comportamento humano solidário e solitário na Ciência; e porque vale a pena ser cientista e humanista em algumas entrevistas seleccionadas, bem como o texto de aceitação do Prémio Pessoa no Homem.
Denominado pela revista Business Week como “o homem que inventou a Gestão”, Peter F. Drucker abordou este tópico com base em muitos ângulos diferentes (lições de sociologia, cultura, política, economia, psicologia e lite-ratura) e moldou-os numa visão transparente e coerente. Uma das suas li-ções essenciais e que se tornou intemporal é que “a saúde de uma sociedade depende de se as suas grandes empresas e outras instituições são eficaz-mente dirigidas e lideradas com responsabilidade”.
Durante muitas décadas, os livros e artigos de Drucker influenciaram inúme-ros líderes de negócios, instituições sem fins lucrativos e governos, e os seus princípios continuam a ajudar e a apoiar organizações de sucesso no mundo inteiro. Mesmo os seus admiradores mais antigos encontrarão Peter Drucker nestas páginas.
As lições de Peter F. Drucker contém 33 dos seus discursos e palestras apresentados em reuniões profissionais e nas suas aulas.
Aos 34 anos retirou-se para a sua propriedade em Saint-Michel-de-Montaigne, onde nasceu e viria a falecer, tendo, entre 1580 e 1588 redigido três volumes de ensaios, no terceiro dos quais consta Da Vaidade. Nele denuncia o que entende como a incapacidade do homem em viver em sociedade contribuindo de per si para o bem comum. Elogio da diferença e do reconhecimento da mesma como um bem, pontuado por citações de poetas e pensadores clássicos, este ensaio recupera os ensinamentos da antiga Roma, cuja República é aqui tomada como superlativo de organização governativa. A vaidade surge sub-repticiamente em todo o discurso, culminando com a exibição da reprodução de uma Bula Burgue-
Michel de Montaigne (1533-1592) ensaísta e viajante, cursou Direito, chegando a exercer a função de magistrado em Périgoux e em Bordéus, tendo sido presi-dente da Câmara de Bordéus durante quatro anos.
O Portugal de António Telmo, livro de homenagem ao escritor, filósofo e pensador António Telmo, espírito livre da literatura portuguesa.
Esta obra é uma Apresentação do pensamento de António Telmo ao seu País natal e aos Países irmãos do espírito de Portugal.
Contém textos inéditos do filósofo bem como textos e testemunhos de di-versas personalidades da cultura portuguesa: Orlando Vitorino, Eudoro de Sousa e Álvaro Ribeiro, entre outros.
O Portugal de António Telmo é um belíssimo e importante livro ilustrado com fotografias, cópias de documentos e dois textos fac-similados do pró-prio autor.
Escritor, filósofo, filólogo e professor, António Telmo (1927-2010) foi um dos continuadores do movimento da «Filosofia Portuguesa». Estudioso da Kabbalah e do esoterismo, os seus escritos revelam uma surpreendente sim-biose entre a cultura clássica dos filósofos gregos e a desocultação de alguns dos aspectos mais nebulosos da cultura portuguesa. Transversal nos sabe-res, deixou publicados 17 livros, sendo que o último O Portugal de António Telmo (obra quase-póstuma) pode ser considerado uma síntese da sua vasta obra multidisciplinar.
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