«O DEUS DAS PEQUENAS COISAS»
ARUNDHATI ROY
O Deus das Pequenas Coisas é a história de três gerações de uma família da região de Kerala, no Sul da Índia, que se dispersa por todo o mundo e se reencontra na sua terra natal. Uma história feita de muitas histórias. As histórias dos gémeos Estha e Rahel, nascidos em 1962, por entre notícias de uma guerra perdida. A de sua mãe Ammu, que ama de noite o homem que os filhos amam de dia, e de Velutha, o intocável deus das pequenas coisas. A da avó Mammachi, a matriarca cujo corpo guarda cicatrizes da violência de Pappachi. A do tio Chacko, que anseia pela visita da ex-mulher inglesa, Margaret, e da filha de ambos, Sophie Mol. A da sua tia-avó mais nova, Baby Kochamma, resignada a adiar para a eternidade o seu amor terreno pelo padre Mulligan. Estas são as pequenas histórias de uma família que vive numa época conturbada e de um país cuja essência parece eterna. Onde só as pequenas coisas são ditas e as grandes coisas permanecem por dizer.
Sobre o autor: Arundhati Roy cursou arquitectura na Universidade de Deli e foi autora de guiões para séries televisivas e filmes. Com este seu primeiro romance – traduzido em dezasseis línguas e que constituiu um acontecimento literário em todos os países em que foi publicado – obteve o Booker Prize de 1997.
Género: Romance
Páginas: 368
Formato: 12,5 x 19 cm
PVP: 7,50€
«DA LIBERDADE DE PENSAMENTO E DE EXPRESSÃO»
JOHN STUART MILL
Na obra Da Liberdade de Pensamento e de Expressão, John Stuart Mill defende o direito que o indivíduo tem de pensar e agir. Não preconiza a irresponsabilidade, o pensar e o agir segundo o que aprouver ao indivíduo, e sim a responsabilidade, a liberdade de saber o que pensar e o que fazer. Que cada indivíduo
opte, em liberdade, por determinada maneira de pensar e agir – eis o pensamento central do autor.
Sobre o autor: John Stuart Mill (1806-1873) nasceu em Londres. Filósofo e economista inglês, é o pensador liberal mais influente do século XIX. Empirista e naturalista convicto desenvolveu o utilitarismo de Jeremy Bentham (1748-1832) e deu-lhe um rosto sofisticado. Da sua obra fazem parte: Sistema de Lógica (1843), Princípios de Economia Política (1848), Sobre a Liberdade (1859), Considerações acerca do Governo Representativo (1861) e A Subordinação das Mulheres (1869). Foi deputado e promoveu a igualdade das mulheres. Só a partir dos anos 70 do século XX viria a ser reconhecida a sua teoria da referência directa dos nomes. Defensor incansável da liberdade e da racionalidade, foi um pensador sistematicamente ignorado durante o regime salazarista e as suas ideias são ainda hoje incómodas em muitos círculos.
Género: Ensaio
Páginas: 96
Formato: 12,5 x 19 cm
PVP: 5,95€
«A REPÚBLICA DOS CORVOS»
JOSÉ CARDOSO PIRES
“ (…) Ouve-se um barco a roncar algures no rio. Nisto, o Corvo salta para um pequeno relvado aos pés dum monumento, e no relvado descobre, o quê?, uma moeda. Prata a luzir, o que ele gosta disso.
Rapidamente, deita-lhe o bico e procura um sítio para a enterrar. Um corvo, como qualquer cidadão, tem todo o direito a brincar com o dinheiro, não é assim?”
José Cardoso Pires
Sobre o autor: José Cardoso Pires (1925-1998) nasceu a 2 de Outubro de 1925 na aldeia de Peso (Castelo Branco) e faleceu em Lisboa, a 26 de Outubro de 1998. Considerado um dos mais importantes escritores portugueses contemporâneos, a sua obra foi traduzida em diversas línguas e distinguida com os seguintes prémios: Prémio Internacional União Latina (Roma, 1991), XXV Prémio Internacional Ultimo Novecento (Pisa, 1992); Prémio Pessoa (Lisboa, 1997); Prémio Vida Literária, da APE (Lisboa, 1998); e Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa (Lisboa, 1998). Alguns dos seus livros foram ainda premiados individualmente, como é o caso de O Hóspede de Job (1963) – Prémio Camilo Castelo Branco; Balada da Praia dos Cães (1982) – Grande Prémio de Romance e Novela da APE; Alexandra Alpha (1987) – Prémio Especial da Associação de Críticos do Brasil; De Profundis, Valsa Lenta (1997) – Prémio Dom Dinis da Fundação da Casa de Mateus e Prémio de Crítica da Associação Internacional de Críticos Literários.
Género: Contos
Páginas: 160
Formato: 12,5 x 19 cm
PVP: 5,95€
«HISTÓRIAS FALSAS»
GONÇALO M. TAVARES
“Descia Mercator umas pequenas escadas quando deparou com o filósofo, pobremente vestido, sentado no chão, contra a parede, a comer lentilhas. Arrogante, mais do que era seu costume, cheio de vaidade pela riqueza que ostentava, e pelo estômago farto, disse, para Diógenes: – Se tivesses aprendido a bajular o rei, não precisavas de comer lentilhas. E riu-se depois, troçando da pobreza evidenciada por Diógenes. O filósofo, no entanto, olhou-o ainda com maior arrogância e altivez. Já tivera à sua frente Alexandre, o Grande, quem era este, agora? Um simples homem rico? Diógenes respondeu. À letra: – E tu – disse o filósofo – se tivesses aprendido a comer lentilhas, não precisavas de bajular o rei."
Gonçalo M. Tavares
Sobre o autor: Gonçalo M. Tavares nasceu em 1970. Os seus livros deram origem, em diferentes países, a inúmeras peças de teatro, objectos de artes plásticas, vídeos de arte, ópera, pequenos filmes, projectos de arquitectura, teses académicas, etc. Estão em curso 150 traduções, distribuídas por cerca de trinta países. Jerusalém foi o romance escolhido pelos críticos do Público para “Livro da Década”.
Género: Histórias
Páginas: 96
Formato: 12,5 x 19 cm
PVP: 5,95€
«GENTE FELIZ COM LÁGRIMAS»
JOÃO DE MELO
Uma saga que irresistivelmente arrasta o leitor ao longo de cinco mundos, vividos e pensados através da obsessiva busca da felicidade que move os seus protagonistas. Concebida polifonicamente como a descrição dos vários modos de viver a amargura que medeia entre o abandono da terra e o retorno ao domínio do que é familiar, esta peregrinação possível, em tempos de escassez de aventura, é a definitiva lição de que o regresso não se limita a perfazer o círculo e constitui uma visão fascinante do Portugal que todos, de uma maneira ou de outra, conhecemos.
Sobre o autor: João de Melo nasceu nos Açores em 1949. Licenciou-se em Filologia Românica pela Faculdade de Letras de Lisboa e foi professor nos ensinos secundário e superior. Autor de vinte livros já publicados (ensaio, antologia, poesia, romance e conto), algumas das suas obras de ficção valeram-lhe vários prémios literários, nacionais e estrangeiros, e foram adaptados ao teatro e televisão, estando traduzidas em cerca de uma dezena de países.
Género: Romance
Páginas: 480
Formato: 12,5 x 19 cm
PVP: 7,50€
«PRIMEIRO AS SENHORAS»
MÁRIO ZAMBUJAL
Primeiro as Senhoras não é uma continuação da Crónica dos Bons Malandros, o best-seller que revelou Mário Zambujal como um autor de surpreendente originalidade e humor. Mas neste livro voltamos a encontrar um «bom malandro», com as suas aventuras, fantasias e emoções. A história conta-se num depoimento do protagonista a um silencioso inspector da Polícia que, tal como os leitores, página a página, vai conhecendo o currículo da personagem e os passos de um golpe que o levou a passar nove dias sequestrado. Sem perder de vista o destino da viagem, o passageiro é convidado a ir-se demorando em sucessivos apeadeiros, onde não faltam motivos para uma boa gargalhada ou para um gostoso sorriso de cumplicidade.
Sobre o autor: Mário Zambujal nasceu em Moura, Alentejo, em Março de 1936, e iniciou a sua actividade na imprensa, ainda adolescente, no semanário satírico Os Ridículos. Como jornalista profissional, foi redactor de A Bola e de O Jornal; chefe de redacção de O Século e do Diário de Notícias; director-adjunto do Record; director do Mundo Desportivo e Tal & Qual; e director-fundador do Se7e. Da imprensa escrita passou para a RTP onde criou, dirigiu e apresentou programas diversos. Nos domínios da ficção escreveu para rádio, teatro, televisão. Em 1980 lançou o seu primeiro livro Crónica dos Bons Malandros (1980), a que se seguiram Histórias do Fim da Rua (1983), À Noite Logo se Vê (1986), Fora de Mão (2003), Primeiro as Senhoras (2006), Já não se escrevem cartas de amor (2008) e Uma noite não são dias (2009).
Género: Romance
Páginas: 112
Formato: 12,5 x 19 cm
PVP: 5,95€
«A FÚRIA DAS VINHAS»
FRANCISCO MOITA FLORES
Este romance recupera factos e histórias que Francisco Moita Flores não incluiu na série que escreveu para a RTP com o título A Ferreirinha. Narra a epopeia da luta contra a filoxera, uma praga que, na segunda metade do século XIX, ia destruindo definitivamente as vinhas do Douro. O autor criou um bacharel detective – Vespúcio Ortigão – que, na Régua, persegue um serial killer, confrontando-se com o medo, com as superstições, com as crenças do Portugal Antigo que, temente a Deus e ao Demónio, estremecia perante o flagelo da praga e dos crimes. É uma ficção, é certo, mas também um retalho de vida feita de muitos caminhos que a memória vai aconchegando conforme pode.
Sobre o autor: Francisco Moita Flores é um especialista na área da criminologia e tem escrito obras de grande sucesso, quer em livro quer para televisão. A crítica considera-o um dos melhores argumentistas portugueses e algumas das suas séries são marcos de excelência da ficção portuguesa, como foi o caso d’ A Ferreirinha.
Género: Romance
Páginas: 272
Formato: 12,5 x 19 cm
PVP: 7,50€
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