Adolf Hitler era um líder improvável — alimentado por ódio, incapaz de aceitar uma crítica, socialmente e emocionalmente inadequado — e, no entanto, atraiu multidões. Como foi possível que se tenha tornado uma figura tão atractiva para milhões de pessoas? Essa é a pergunta que norteia O Carisma de Hitler, a mais recente obra de Laurence Rees, que entre os vários prémios com que já foi galardoado contam-se um BAFTA e dois Emmys.
Laurence Rees investiga a forma como Hitler construiu o seu mito e fez uso do seu carisma até se transformar num quase «messias» com contornos semidivinos — da retórica pomposa dos primeiros discursos antissemitas às massivas demonstrações de adoração retratadas nos filmes de Leni Riefenstahl —, entretecendo a personagem e a figura pública, para as confrontar com os testemunhos das vítimas do seu encanto e os seus opositores mais ferozes.
Ao mesmo tempo uma visão histórico-psicológica surpreendente e um estudo esclarecedor dos mecanismos de manipulação e credulidade humanas, este livro analisa a natureza do apelo de Hitler e revela o papel que o seu suposto «carisma» desempenhou no seu sucesso.
Laurence Rees, licenciado pela Universidade de Oxford, ganhou o British Book Award para Livro de História do Ano em 2006, pelo seu bestseller Auschwitz: Os Nazis e a «Solução Final» [Ed. Dom Quixote, 2005]. Diretor criativo de programas de História da BBC TV durante muitos anos, escreveu seis livros sobre os nazis e a Segunda Guerra Mundial, incluindo The Nazis: A Warning From History, World War II: Behind Closed Doors e Holocausto: Uma Nova História (Ed. Vogais, 2017), bem como os documentários televisivos que acompanharam os livros. Entre os vários prémios com que já foi galardoado, contam-se um BAFTA e dois Emmys.
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