Em tempos passados, mesmo com uma Justiça justiceira, que mandava matar à mínima suspeita, os portugueses tinham forças e artes para se manifestarem, revoltarem, conspirarem e aldrabarem as autoridades.
Quando apanhados, raramente havia clemência: tortura, degredo, forca, decepamentos, fuzilamentos e o mais que houvesse à mão.
O subtítulo deste livro não é ingénuo: todos os portugueses se lembram do famoso apelo de Pinheiro de Azevedo à multidão, da janela dos Paços do Concelho: «O povo é sereno». Essa imagem de um povo manso tem sido contrariada em muitas ocasiões da História: seja pelos crimes que o «bom povo» planeia, sejam pelas penas que eram aplicadas a esses crimes.
Ao ler esta recolha, é fácil perceber como a corrupção dos poderes não é invenção de hoje, como o dinheiro sempre foi desviado do bem comum em muitas direcções e como o povo às vezes se esquece de que «é sereno» e se revolta para defender os seus direitos.
O primeiro volume desta obra, Crime e Castigo no País dos Brandos Costumes, publicado em Abril de 2011, integra um conjunto de 30 narrativas que retratam crimes passionais, banditismo e associação criminosa, homicídios repugnantes, assaltos a igrejas e outros crimes religiosos (Inquisição), com o denominador comum da condenação à pena capital dos seus autores.
O autor demonstra, uma vez mais, mas neste segundo volume com especial força em relação aos dias que vivemos em Portugal, que a História é um livro aberto para interpretarmos o presente e a memória é uma arma de consciência e de defesa inestimável para não cairmos nos mesmos erros vezes sem conta...
Pedro Almeida Vieira nasceu em Coimbra em Novembro de 1969 e vive em Lisboa. Licenciado em Engenharia Biofísica pela Universidade de Évora, tem repartido a sua actividade pelo jornalismo, a escrita e a investigação académica. Foi jornalista da revista Grande Reportagem e do Expresso.
No ensaio, publicou O Estrago da Nação (2003) e Portugal: O Vermelho e o Negro(2006).
Na ficção, estreou-se com Nove Mil Passos (2004), a que se seguiu O Profeta do Castigo Divino (2005), A Mão Esquerda de Deus (2009, finalista do Prémio Literário Casino da Póvoa / Correntes d’Escritas) e Corja Maldita (2010).
Em 2012 foi responsável pela redescoberta, fixação de texto e notas de O Estudante de Coimbra, o pioneiro romance moderno português, de Guilherme Centazzi.
Criou e gere a biblioHistória, a primeira base de dados de literatura histórica.
Enio Squeff nasceu na cidade brasileira de Porto Alegre em 1943 e vive em São Paulo. Formou-se em Jornalismo na Universidade Federal do Rio Grande do Sul e iniciou a sua vida profissional na revista Veja, passando depois pelo jornal O Estado de São Paulo, e Folha de São Paulo. Para além da pintura, ilustrou já cerca de uma centena de livros. Iniciou em 2010 uma colaboração com o escritor Pedro Almeida Vieira, tendo ilustrado uma reedição do romance O Profeta do Castigo Divino e os dois volumes de Crime e Castigo no País dos Brandos Costumes.
A Boa Rapariga: Abby Abernathy não bebe, não pragueja e trabalha muito. Está enterrada no nefasto passado, mas, quando entra no colégio, os seus sonhos de um novo começo sofrem um desafio numa noite.
O Mau Rapaz: Travis Maddox, sensual, atlético e coberto de tatuagens é exactamente o que Abby precisa – e quer – evitar. Ele passa as noites a ganhar dinheiro num clube de combate e os dias no colégio Lothario.
Desastre Iminente?... Intrigado pela resistência de Abby ao seu charme, Travis entra na sua vida por uma aposta. Se perder, deverá viver em celibato durante um mês. Se Abby perder, terá de viver no apartamento de Travis por um período semelhante.
…Ou o Princípio de Algo Maravilhoso? Travis não faz ideia de que encontrou uma parceira de jogo à altura. Ou será o princípio de uma relação obsessiva que irá conduzi-los a um território inimaginável…
Jamie McGuire autopublicou Um Desastre Maravilhoso, que conseguiu ser best-seller do New York Times e do USA Today. É também autora da série Providence.
Licenciou-se no Northern Oklahoma College em Ciência Aplicada de Radiografia e vive com as duas filhas em Oklahoma.
É escritora a tempo inteiro e trabalha actualmente em vários projectos.
Callie tem dezasseis anos e vive com Tyler, o irmão mais novo, e Michael, um amigo, nos escombros da cidade de Los Angeles.
Quando as Guerras dos Esporos rebentaram, matando todos aqueles que tinham mais de vinte anos e menos de sessenta, Callie perdeu os pais. Como muitos outros Iniciantes, teve de aprender a sobreviver, ocupando prédios desabitados, roubando água e alimentos, fugindo aos Inspectores e combatendo os Renegados.
Para tirar Tyler das ruas e garantir ao irmão uma vida melhor, Callie só vê uma solução: oferecer a sua juventude à Destinos Primordiais, uma empresa misteriosa que aluga corpos adolescentes aos velhos Terminantes — seniores, com centenas de anos, que querem ser jovens outra vez.
A vida quase parece um conto de fadas, até Callie descobrir que a sua locatária não quer apenas divertir-se e que, no mundo perverso da Destinos Primordiais, a sobrevivência é apenas o começo.
Lissa Price estudou fotografia e escrita, mas o mundo acabou por ser o seu maior professor.
Andou com os elefantes no Botswana, nadou com os pinguins nos Galápagos, viu o pôr do Sol num campo com duzentos nómadas em Gurajat, na Índia. Foi cercada por centenas de búfalos-do-cabo na África do Sul e assistiu a um coro quase silencioso de uma centena de golfinhos selvagens na costa de Oahu.
Dançou em cabanas de barro em casamentos na Índia e bebeu chá com a mais famosa personalidade viva no Kyoto.
Quando se sentou para escrever, percebeu que a mais surpreendente viagem estava dentro da sua cabeça.
Vive no sopé das colinas no Norte da Califórnia com o marido e os ocasionais veados.
Daniel tem 13 anos e vai pela primeira vez à Índia com os pais e a irmã, visitar a avó. Mas, a meio da viagem, o comboio é atacado por rebeldes e Daniel dá por si sozinho, perdido no meio da selva indiana.
A partir daqui, Daniel entra numa aventura que o leva a ele e a um grupo de jovens, que também foram recrutados para uma missão tão cheia de perigos como de maravilhas, a conhecer o mundo paralelo de Glyrmandia.
Uma Criança, sábia e todo-poderosa, reina em Vissok Melleteton e precisa de segurança para poder crescer e manter assim o equilíbrio entre os mundos. Conseguirão Daniel e seus companheiros salvar Glyrmandia – e a si próprios – dos planos do infeliz e maléfico Raikzar?E conseguirão voltar para as suas famílias, ou mergulharão para sempre no negrume que ameaça a luminosa Glyrmandia?
Tudo depende deles, e terão de o fazer em conjunto!
Filha de músicos, Rebeca Amorim Csalog nasceu em 14 de Janeiro de 1996, em Lisboa, onde vive. Começou a estudar violino aos três anos. Aos seis, entrou no Conservatório, onde escolheu como instrumento principal a harpa, e o violino como instrumento secundário. Como harpista, ganhou já prémios internacionais e actuou com músicos conceituados. Frequenta também aulas de canto no Coro Especial do Conservatório e é membro do Coro Infantil da Universidade de Lisboa, com o qual já fez inúmeros concertos por todo o país e no estrangeiro.
Gosta de ler, desenhar, andar a cavalo, estar com os amigos e escrever – herança do avô, famoso escritor húngaro, quem sabe?
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