Sobre a obra: Publicado anonimamente em 1678 e recebido com fervor por leitores em toda a Europa, A Princesa de Cléves é considerada uma das obras fundadoras danarrativa literária moderna.Mademoiselle de Chartres é uma jovem aristocrata que chega à corte de Henrique II para encontrar um marido com boas condições sociais e financeiras. Contudo, velhas intrigas de corte e invejas familiares fazem com que a jovem receba escassa atenção da parte dos melhores pretendentes. Finalmente, segue a sugestão da mãe de aceitar a proposta de um admirador fiel, se bem que não muito interessante, e casa-se com o Príncipe de Cléves. Pouco tempo depois do seu casamento, conhece o encantador Duque de Nemours, por quem se apaixona irreversivelmente. Dividida entre a fidelidade e o desejo, a Princesa de Cléves trava um longo combate interior para decidir qual será o seu dever – permanecer com um marido que a aborrece ou entregar-se ao homem que ama. Contudo, o tempo não favorece a resolução deste dramático triângulo amoroso.Toda a complexidade dos dilemas afectivos é magistralmente espelhada neste clássico da literatura. A elegância do seu estilo, a riqueza da análise psicológica, a perspicácia e subtileza dos diálogos e a força da descrição de ambientes fazem de A Princesa de Cléves uma obra intemporal.
Sobre a autora: Marie-Madeleine Pioche de la Vergne, Condessa de La Fayette – mais conhecida como Madame de Lafayette – nasceu em 1634 em Paris, numa família da baixa aristocracia favorecida pelo Cardeal Richelieu. Aos dezasseis anos, tornou-se dama de honor da rainha Ana de Áustria e estudou Latim e Italiano com Gilles Ménage. Através dele, foi apresentada nos salons literários de Madame de Rambouillet e Madame de Scudéry, que passou a frequentar avidamente. Mais tarde, através de uma ligação familiar, conheceu a escritora e mulher de letras Madame de Sévigné, com quem formou uma amizade que durou toda a vida. Em 1655 casou com o Conde de La Fayette, de quem teve dois filhos. Tinham longas estadas nas suas terras em Auvergne e Bourbonnais, embora Madame de La Fayette nunca deixasse de frequentar a sociedade e a corte parisiense, chegando a ter o seu próprio salon literário. Privou com La Rochefoucauld, através de quem conheceu Racine e Boileau. Após a morte do marido e de LaRochefoucauld, afastou-se progressivamente da vida social. Faleceu em 1693.
Sobre a autora: Marie-Madeleine Pioche de la Vergne, Condessa de La Fayette – mais conhecida como Madame de Lafayette – nasceu em 1634 em Paris, numa família da baixa aristocracia favorecida pelo Cardeal Richelieu. Aos dezasseis anos, tornou-se dama de honor da rainha Ana de Áustria e estudou Latim e Italiano com Gilles Ménage. Através dele, foi apresentada nos salons literários de Madame de Rambouillet e Madame de Scudéry, que passou a frequentar avidamente. Mais tarde, através de uma ligação familiar, conheceu a escritora e mulher de letras Madame de Sévigné, com quem formou uma amizade que durou toda a vida. Em 1655 casou com o Conde de La Fayette, de quem teve dois filhos. Tinham longas estadas nas suas terras em Auvergne e Bourbonnais, embora Madame de La Fayette nunca deixasse de frequentar a sociedade e a corte parisiense, chegando a ter o seu próprio salon literário. Privou com La Rochefoucauld, através de quem conheceu Racine e Boileau. Após a morte do marido e de LaRochefoucauld, afastou-se progressivamente da vida social. Faleceu em 1693.
A bico de pena continua a lançar livro? O site deles foi ao ar e os emails vêm-me sempre para trás. Aliás, nunca mais recebi nenhum email deles :(
ResponderEliminarAcho que esteve parada durante uns tempos. Há alguns meses que não aparecia nada, mas agora lançaram este.
ResponderEliminarProvavelmente, você já tenha informação sobre isso, mas não custa postar a suposta novidade: Bertrand Tavernier filmou La Princesse de Montpensier (1662). Assisti ao filme e gostei. O pano de fundo histórico é sutil, mas eficiente. Como gosto do período da agonia dos Valois, o achado acabou sendo satisfatório. Abraço!
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