Fascinante, envolvente e impossível de esquecer quando terminado. São estas as características que definem este livro, onde, com alma, arte e coração, J. R. Moehringer nos conta a sua própria história. Desde a criança introvertida que se escondia no celeiro para ouvir, na rádio, a voz do pai conflituoso, ao sonhador que queria, a todo o custo, ser jornalista no New York Times, J. R. conta-nos as suas lutas, as suas esperanças e as suas desilusões.
Acima de tudo, contudo, Sede de Viver fala-nos de um ponto comum, do porto de abrigo de J.R. e de muitos como eles, do que era, para eles, um dos santuários de Manhasset: o Dickens. E existe tanta vida naquele bar, tantos diálogos, monólogos e interacções, que o leitor não pode deixar de sorrir quando os seus visitantes se divertem e suspirar quando estes se deprimem.
Uma leitura excelente, sem dúvida. Apesar de ser um livro de memórias, parece um romance. Lê-se como um romance. E, como aqueles romances que nos marcam por muito tempo, Sede de Viver é um livro que se estranha, que nos puxa para os pontos onde nos identificamos com o seu narrador, para que partilhemos as suas esperanças e fracassos.
Impressionante.
deixou-me curioso, eu q já o tinha marcado. agora vai mesmo, sem demoras. obrigado pela opinião. e já agora visita-me em nexus.blogs.sapo.pt
ResponderEliminarmais um comentário a esta obra no site www.culturaonline.net/literatura/ definitivamente um livro a ler. e obrigado pela visita. volta sempre!
ResponderEliminarcoloquei um link deste teu comentario no meu blog, espero q n te importes, boas leituras!
ResponderEliminarEu estou lendo, um livro que chama-se Bar doce lar,do mesmo autor, com este mesmo conteudo, alguém me explica?
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