quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A Sombra da Águia, de Arturo Pérez-Reverte: uma novidade da Porto Editora

Chega às livrarias, no dia 20 de Agosto, A Sombra da Águia, do castelhano Arturo Pérez-Reverte, – um extraordinário relato da conquista napoleónica narrado por um soldado espanhol que, como todos os seus compatriotas, detesta o pequeno imperador gaulês. A Sombra da Águia, que Arturo Pérez-Reverte publicou em 1993 nas páginas do El País sob a forma de folhetim, e que se encontrava até hoje inédita em Portugal, é, na sua aparente simplicidade, uma das obras que melhor espelha o virtuosismo literário do seu autor, o seu sentido de humor e a sua fidelidade aos grandes temas do ser humano, como a guerra, o heroísmo anónimo e a noção de Pátria. A história é baseada num acontecimento real: em 1812, durante a Campanha da Rússia, num combate adverso para as tropas napoleónicas, um batalhão de antigos prisioneiros espanhóis, alistados à força no exército francês, tenta desertar, passando-se para os russos. Interpretando erroneamente o movimento, o Imperador encara-o como um acto de heroísmo e envia em seu auxílio uma carga de cavalaria que terá consequências imprevisíveis. Ao mesmo tempo divertido e trágico, A Sombra da Águia revela-nos uma visão mordaz e descarnada da guerra e da condição humana. Uma pequena pérola com a assinatura do mais importante escritor espanhol da actualidade.

O Autor Arturo Pérez-Reverte nasceu em Cartagena (Espanha) em 1951. Depois de ter feito carreira como jornalista, nomeadamente como repórter de guerra, durante 21 anos, dedicou-se à literatura e tornou-se no escritor espanhol mais lido no mundo, estando já traduzido em 34 idiomas. É autor de uma extensa obra, quase toda traduzida em Portugal, com frequência adaptada ao cinema. Desde 2003 é membro da Real Academia Espanhola.

“Creio sinceramente que esta obra não fica aquém dos outros romances do autor. O ambiente histórico em que tem lugar – as guerras napoleónicas – constitui uma das especialidades de Pérez-Reverte. Por outro lado, talvez a imposição de um tamanho predeterminado tenha sido benéfica para o narrador. Através de um relato unitário, aparentemente simples, o romancista pode mostrar a sua visão de temas tão importantes para ele como a guerra, Espanha, o patriotismo ou o heroísmo anónimo de qualquer ser humano. Deste modo, o sentido de humor de Pérez-Reverte pode brilhar como poucas vezes, com um estilo muito desenfadado; em resumo: uma obra muito atractiva, que não merece ficar à sombra de nenhum símbolo imperial.”
Andrés Amorós


“Arturo Pérez-Reverte é, hoje, o romancista mais perfeito da literatura espanhola.”
El País

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