Um mistério com dois mil anos. Um segredo que tem de ser protegido com a própria vida.
Ao investigar o assassínio do holandês Piet Jansen, Yusuf Khalifa, protagonista de O Exército Perdido e O Labirinto de Osíris, constata uma série de coincidências com o primeiro caso de que se ocupara há treze anos, quando uma israelita de nome Hannah Schlegel fora encontrada morta em Karnak. Contra a opinião dos seus superiores hierárquicos, o inspector Yusuf decide reabrir esse primeiro caso, mas para o fazer é obrigado a colaborar com um antipático detetive israelita, Arieh Ben-Roi, o qual, por sua vez, depende das informações que lhe são fornecidas por uma jornalista palestiniana de Jerusalém. Esta receberá uma carta anónima, cujo autor afirma estar na posse de dados susceptíveis de alterar a balança de poder no Médio Oriente, e se propõe oferecer-lhe o maior furo jornalístico da sua carreira, relacionado com um estranho manuscrito medieval. Compreende-se assim, aos poucos, que a identidade do assassino de Hannah Schlegel está ligada a um mistério que envolve um antigo tesouro religioso roubado de Castelombres, em França, e ao destino de alguns velhos simpatizantes do nazismo.
Paul Sussman foi jornalista e arqueólogo, actividade que o levou a passar vários meses por ano em escavações no Egipto. Autor best-seller de quatro thrillers, é um dos mais conceituados e populares autores do género e o Independent chamou aos seus livros «a resposta inteligente a Dan Brown». Morreu inesperadamente em 2012, com apenas 45 anos de idade.
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