domingo, 1 de agosto de 2010

Novidades Babel para Agosto

A vida de Madre Teresa soa a lenda. A jovem albanesa que, aos 18 anos, entrou para uma ordem religiosa irlandesa a fim de ir para a Índia como missionária, transformou-se num “anjo dos pobres”.
Não só cristãos, como também muçulmanos, hindus e ateus há muito que veneram como santa esta mulher incansavelmente activa, distinguida com o Prémio Nobel da Paz em 1979. Dos bairros da lata da metrópole indiana de Calcutá, ela levou a mensagem do amor ao próximo a todo o mundo.
Leo Maasburg estava lá: o «Father Leo», como ela o tratava, esteve ao lado da Madre Teresa, durante muitos anos, como padre e conselheiro, como companheiro de viagem e tradutor.
Precisamente pelo seu 100.º aniversário, o «Father Leo» compilou, pela primeira vez, as maravilhosas e engraçadas histórias, as pequenas e as grandes maravilhas, que lhe foi dado viver ao lado da Madre Teresa. Aqui se apresenta uma mulher cheia de humor e espírito, sábia e enérgica, que tem uma mensagem de esperança para o nosso mundo.

A amiga de Maria Inês, poucos dias antes de morrer, oferece-lhe uma cruz. Vazia. Agnóstica, Maria Inês pensa em vendê-la e esquecê-la. Mas o antiquário informa-a que o seu valor material é muito superior ao que estaria à espera, pelo que, paradoxalmente, decide guardá-la.
É a partir desta cruz vazia, e devido a outra grande perda – a morte de seu pai – que Maria Inês inicia uma cura com o seu passado, cruzando-se com as memórias da infância e da sua família: pai, mãe, a irmã Verónica, sempre a favorita. Mas não só a cruz ajudará nesse caminho: também a clarividência luminosa do seu sobrinho preferido, permitirá que outros que já amou regressem à sua vida e que um segredo finalmente se desvende.
Na linguagem cuidada a que a autora nos habituou, um romance que também nos fará descobrir que há sempre mais do que é visível numa qualquer cruz vazia.

Maria Teresa Maia Gonzalez, licenciada em Línguas e Literaturas Modernas, é co-autora da colecção «O Clube das Chaves», da qual já se publicaram 21 volumes. Escreveu também, entre muitas outras obras, O Guarda da Praia, A Fonte dos Segredos, A Lua de Joana, Recados da Mãe, Gaspar e Mariana, Sempre do Teu Lado, Os Herdei-ros da Lua de Joana e a colecção «Profissão: Adolescente».

Recolhem-se aqui mais de 20 dos melhores contos de Maupassant que tocam o fantástico e o sobrenatural.
Exemplos perfeitos da mais notável tradição da literatura fantástica europeia.

Henry René Albert Guy de Maupassant (1850-1893) foi um escritor e poeta francês naturalista com predilecção para situações psicológicas e de crítica social. Das suas obras merecem destaque, entre os mais famosos Bel Ami, Mademoiselle Fifi e Bola de sebo. A casa Tellier e O Horla podem ser considerados os seus contos mais significativos.

Ferreira Gullar é o pseudónimo de José Ribamar Ferreira, nascido em São Luís, no Brasil, em 1930. Poeta, prosador, crítico de arte, ensaísta, guionista, esteve na origem do movimento Neo-Concreto da poesia brasileira nos anos 50 do século xx, tendo-se afastado deste de encontro a uma escrita de teor mais interventivo do ponto de vista social. Exemplo maior dessa sua vertente é o Poema Sujo, escrito no exílio em 1975, e nas palavras de Vinicius de Moraes, “o mais importante poema escrito em qualquer língua nas últimas décadas”. Nomeado para o Prémio Nobel, vencedor do Prémio Jabuti de Poesia em 2000 (com Muitas Vozes) e de Ficção em 2007 (com Resmungos), foi em 2010 agraciado com o Prémio Camões, a mais importante distinção dada a um escritor de língua portuguesa. Aqui se edita pela primeira vez autonomamente em Portugal o mais conceituado livro de poe-mas de Gullar, estando prevista para o final do ano a edição, simultânea com a brasileira, da sua nova reco-lha de poesia (a primeira em dez anos) Em Alguma Parte Alguma também nesta colecção.

Segunda edição do mais importante guia da Síndrome de Asperger, vocacionado tanto para pais e profissionais, como para todos aqueles que querem perceber as características únicas desta doença tão especial, tanto pela diversidade de sintomatologias como pela especificidade de cada caso.
Edição em parceria com a Associação Portuguesa da Síndrome de Asperger.

António de Oliveira Salazar “é nome de homem e de regime”, como bem dizem os organizadores no seu prefácio. “Sábio, sóbrio, corajoso, a ponto de os próprios adversários lhe reconhecerem, em vi-da, um carácter impoluto”, continuam. Foi também um pensador, reflectindo em muitos dos seus textos sobre a sua ideia para Portugal. É neste livro, uma valiosa antologia já em terceira edição, que melhor se encontram as reflexões de um homem incontornável na História de Portugal, escritas com a mestria que poucos sabem que possuía.

No início do prefácio de Ternos Guerreiros, Agustina Bessa-Luís diz: “Não é a primeira vez que alguém pega numa pena para escrever estas palavras: os tempos mudaram”.
Esta obra fala da percepção da mudança dos tempos. Pastores, homens de letras, poetas, entre outros são os verdadeiros ternos guerreiros entre todos os seres. Homens que eram actuais, modernos, que viviam na sua época e não tinham apenas nascido nela.
Homens que conheciam a actualidade e não obedeciam a hábitos, razões e palavras obsoletas.
“O papel do artista é o de reformar o mito do impossível e o de criar a tragédia”.

Agustina Bessa-Luís é a escritora portuguesa mais premiada, tendo recebido entre muitos outros, o Grande Prémio APE pelo romance Os Meninos de Ouro. Desde o início da sua actividade de escritora, demarca-se do neo-realismo dominante na ficção do final da déca-da de 1940. O romance A Sibila, imediatamente premiado, é revelador de processos narra-tivos originais e revela a sua predilecção por personagens situadas entre o mistério e a ba-nalidade, uma espécie de súmula da condição (e da contradição) humana.

Romana é a mais importante antologia da cultura Latina publicada em língua portuguesa.
Obra indispensável para os estudantes e para todos os leitores que queiram compreender os pilares da História e Cultura do Ocidente.
Romana contém textos apresentados por ordem cronológica que vão de Ausónio a Plutarco passando por Cícero, Ovídeo e Virgílio.
Destaque para a tradução de excelência dos textos que compõem esta antologia.

Maria Helena da Rocha Pereira é a mais conceituada especialista portuguesa em Estudos Clássicos e re-centemente (2010) galardoada com o Prémio Vida Literária APE.

René Descartes, também conhecido como Renatus Cartesius (forma latinizada), foi filósofo, físico e matemático francês. Notabilizou-se sobretudo pelo seu trabalho revolucionário na Filosofia, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - facto que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje tem o seu nome.
Descartes, por vezes denominado "fundador da filosofia moderna" e "pai da matemática moderna", foi um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental.

Discurso do Método, obra fundamental de Descartes e da filosofia ocidental, foi escrito em 1633.
Escrito sob a forma de autobiografia, tratado científico e filosófico, fundamenta o racio-nalismo moderno e a filosofia cartesiana na linha de Montaigne e Galileu.
Com Discurso do Método, Descartes revolucionou o pensamento filosófico, sendo considerado como o primeiro filósofo moderno.
Nota para a excelente tradução de Pinharanda Gomes.

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